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Mostrando postagens de maio, 2011

PAPA FALA DE IRMÃ DULCE!

Ao saudar os peregrinos de língua portuguesa, desejo também associar-me à alegria dos Pastores e fiéis congregados em São Salvador da Bahia para a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que deixou atrás de si um prodigioso rasto de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela «a mãe dos desamparados». Idêntica celebração teve lugar ontem, em Lisboa, ficando inscrita no álbum dos Beatos a Irmã Maria Clara do Menino Jesus; ela fundou as Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, que ensinou «a alumiar e aquecer» a multidão de pobres e esquecidos da sociedade, vendo e acolhendo neles o próprio Deus. Enquanto confio à intercessão das novas Beatas os seus familiares e devotos, as suas filhas e irmãs espirituais e as comunidades eclesiais de Lisboa e São Salvador da Bahia, de coração concedo-lhes a Bênção Apostólica. FONTE: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/angelus/2011/documents/hf_ben-xvi_reg_20110522_it.html

HOMILIA DA BEATIFICAÇÃO DE IRMÃ DULCE

Na beatificação de Irmã Dulce, que aconteceu ontem, 22, em Salvador, o papa Bento XVI foi representado pelo arcebispo emérito de Salvador, cardeal dom Geraldo Majella Agnelo. Em sua homilia, o arcebispo emérito destacou as virtudes da nova beata e a alegria do povo, principalmente a do povo baiano, com a beatificação. “Contemplamos a vida santa da Irmã Dulce, com todos os frutos em favor não só dos carentes de tudo, especialmente da saúde, mas também do testemunho da sua união com Deus, através da escuta e contemplação da sua Palavra e da comunhão diária do seu Corpo e do seu Sangue na celebração da Eucaristia que é a oferta do sacrifício redentor de Cristo ao Pai celeste”, destacou dom Majella. “Hoje, estamos celebrando a santidade de Deus que deseja ver reproduzida em cada um de seus filhos. Estamos celebrando a vitória do amor de Deus no coração desta criatura tão pequenina e frágil para realizar tantos milagres de amor. O que é a santidade de Deus? Deus é o Amor infinito e por iss

NÓS E A POLÍTICA...

Um professor que tive, do qual infelizmente não me lembro o nome, disse certa vez em sala de aula incentivando-nos à leitura que deveríamos ler tudo que encontrássemos pela frente. Eu aderi ao método proposto pelo mesmo e percebi que é verdade. Onde existem as palavras existem informações, existe conhecimento ou meios que instigam a procurá-lo e, evidentemente, a oportunidade de uma crítica ao mundo no qual estamos inseridos com a oportunidade de transformá-lo. Foi o que aconteceu comigo. Estava na universidade e uma amiga trouxe-me um informativo que traz o título: “OLÁ: guia da família e do lar”. Inicialmente parabenizo os idealizadores deste panfleto pela forma descontraída e inteligente de nos fazer parar, ver propagandas (sem a qual o comércio não sobrevive mais), e ler coisas interessantes, informações e curiosidades, bem como rir um pouco com as piadas. Iniciativa formidável. Com uma ‘parada’ conseguimos ver de tudo um pouco! Mas o que mais me chamou a atenção na edição de núme

VÓS CONHECEIS O CAMINHO...

Celebramos com muita fé e alegria o Quinto Domingo do Tempo Pascal. Mais uma vez ressoa em nossos corações o vibrante anúncio: “Ele não está aqui! Ressuscitou como havia prometido”. A emoção e a felicidade dos nossos antecessores na fé continuam a falar a cada um de nós neste tempo favorável para as graças e as bênçãos dos céus que vêm sobre nós. Neste domingo, as leituras nos inserem no mistério daqueles primeiros homens e mulheres que foram testemunhas da Ressurreição do Senhor e que deram continuidade à sua obra. Na Primeira Leitura (At 6,1-7) percebemos que o serviço ao Senhor exige exclusividade. Não é possível a servir a dois senhores em um mesmo momento. Foi o que os Doze Apóstolos concluíram e por isso reuniram a comunidade para escolher sete homens repletos do Espírito e de sabedoria para servirem à pregação da Palavra de Deus. A multidão escolheu tais homens e a Palavra de Deus continuava a se espalhar e a tocar nos corações, frutificar havendo, assim, o aumento do número

FICHAMENTO: AS LUTAS DO POVO BRASILEIRO

Introdução Onde está o povo? p.06 Nos livros de história o povo quase nunca aparece. A partir daí se exerce um controle ideológico tendo por base o seguinte: são os “grandes homens”, os “heróis” e os “santos” que lutam pelas massas, pois elas são incapazes de entender a grande política. p.07 O culto ao herói, ao grande homem, é utilíssimo ao poder. É uma das grandes forças que mantêm a opressão sobre a maioria do povo brasileiro. Depois de milhares de anos de vida social, não é de admirar que a maioria das pessoas acredite [...] que a sociedade é injusta porque os homens são maus. p.08 Os primeiros escritos sobre o Brasil narram maravilhas. São meias-verdades e mentiras transformando-se em mito. p.09 É preciso mentir e criar o mito, para colonizar o país. Criar mentiras e transformá-las em mito foi uma necessidade do invasor português no Brasil. p.10 [...] é mais fácil extirpar o povo das páginas da história do que do seu país. Ele está aí. Lutando. Que país é esse? É uma