Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2015

OS OLHOS DO PAPA FRANCISCO - Juan Arias

Francisco  foi o primeiro Papa que diante do drama dos refugiados fugindo do horror de seus países em guerra pediu que o Vaticano e todas as paróquias da Igreja abrissem suas portas a eles. A teologia de  Francisco  é, na verdade, a da compaixão, que se esforça para se colocar no lugar do outro. Seus olhos observam mais com o coração do que com as leis e os dogmas. Quando está ao lado das pessoas, suas pupilas parecem se dilatar para observá-las melhor. O olhar de  Francisco  é agudo para descobrir o sofrimento das pessoas mais do que seus tropeços. Ele se fixa principalmente nas cicatrizes que a vida deixa nas pessoas. São olhos mais de mãe do que de juiz. Com os homossexuais, os divorciados, com as mulheres que abortaram, com os teólogos excomungados. Até com as lágrimas do menino que chora a morte de seu cachorro, a quem garante que o encontrará no paraíso. E agora principalmente como calvário daqueles que são forçados a deixar sua terra fugindo do horror da perseguição, da f

PAPA FRANCISCO E A PREOCUPAÇÃO COM AS VOCAÇÕES

Atualmente, nota-se grande escassez de sacerdotes em alguns países do mundo. O Papa Francisco adverte aos Bispos e formadores o cuidado para com as vocações, sobretudo com aquelas que não cumprem os mínimos requisitos para bem servir a Igreja. Diz Francisco que "quem é chamado ao ministério não é dono de sua vocação, mas administrador de um dom que Deus lhe deu para o bem de todos os homens". A vocação é de Deus, da Igreja, portanto deve ser bem cuidada e discernida na verdade e na caridade. Na íntegra, VATICANO, 03 Oct. 14 / 01:10 pm ( ACI ).- El Papa Francisco recibió esta mañana a los participantes de la Plenaria de la Congregación para el Clero. Después de su saludo y agradecimiento por la colaboración a la  Iglesia  por los ministros ordenados y su acción pastoral, dirigió su discurso sobre tres temas: vocación, formación y evangelización. El Santo Padre reconoció que “necesitamos sacerdotes, faltan las vocaciones. El Señor llama pero no es suficiente. Y nosotros o

AS CINCO VIAS DA PENITÊNCIA - São João Crisóstomo

O Papa Francisco convida toda a Igreja a viver o Ano Santo da Misericórdia com a sua carta Misericordiae Vultus. Por isso, urge retomarmos a importância e a eficácia desse sacramento na vida dos cristãos e cristãs. Creio que São João Crisóstomo nos ajuda a meditar o valor do Sacramento da Reconciliação indicando cinco vias da Penitência. Diz ele que são: 1 - A reprovação dos pecados. 2 - Não guardemos lembranças das injúrias recebidas dos inimigos, dominemos a cólera, perdoemos as faltas dos companheiros. 3 - A oração ardente e bem feita, que brota do fundo do coração. 4 - A esmola. Possui muita e poderosa força. 5 - Ser modesto no agir e humilde, isto, não menos que tudo o mais, destrói os pecados. Resumindo: 1- Reprovação dos pecados. 2 - Perdão das faltas do próximo. 3 - Oração. 4 - A esmola. 5 - A humildade. Roguemos a intercessão de São João Crisóstomo para a nossa conversão verdadeira e diária.

III DOMINGO DA PÁSCOA - "Por que tendes dúvida no coração?"

"NO DIA CHAMADO DO SOL, reúnem-se num mesmo lugar todos os que moram nas cidades ou nos campos [...]. E reunimo-nos todos no dia do Sol porque é o primeiro da semana, aqueles em que Deus criou o mundo, e porque nesse mesmo dia Jesus Cristo nosso Salvador ressuscitou dos mortos" (São Justino).  Todos somos convidados a encontrarmo-nos com o Senhor Jesus na Páscoa Semanal, no Domingo, que para nós, cristãos, tem um sentido todo especial. É o dia da Ressurreição de Jesus.  Nesse dia, reunimo-nos não simplesmente para pedir "coisas" ao Senhor, mas para louvá-lo, para agradecer as maravilhas que ele realiza na vida de cada um e de cada uma. Agradecemos ao Senhor pela salvação que Ele nos oferece e que foi o fruto de sua entrega na Cruz e Ressurreição. Pensando nisso, o Evangelho deste III Domingo da Páscoa (Lc 24, 35-48) faz um convite a todos nós a não termos dúvida no nosso coração sobre a veracidade Ressurreição do Senhor e sua presença na comunidade dos cre

A EUCARISTIA E OS DEMAIS SACRAMENTOS

1.       EUCARISTIA E OS SACRAMENTOS Eduardo Moreira Guimarães O Papa Bento XVI escreveu a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Sacramentum caritatis como documento final do Sínodo sobre a Eucaristia “fonte e ápice da vida e da missão da Igreja”. Ao longo do documento, dos números 16 a 29, o Santo Padre discorreu sobre a Eucaristia e sua relação com os demais sacramentos. Segundo o Concílio Ecumênico Vaticano II, todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolados estão vinculados à Eucaristia e à ela se ordenam (n. 16). Isso é fato porque a Igreja, entendida como sacramento universal da salvação, mostra que a “economia” sacramental determina o modo como Jesus, por meio do Espírito, alcança a vida de cada crente na sua especificidade. A Igreja recebe-se e exprime-se nos sete sacramentos. A Eucaristia é a plenitude da iniciação cristã e o caminho de iniciação tem como ponto de referência tornar possível o acesso a tal sacramento. Por isso, todo fiel é batizado e cri

PAPA FRANCISCO PROCLAMA "JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA"

Misericordiae Vultus BULA DE PROCLAMAÇÃO DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA FRANCISCO BISPO DE ROMA SERVO DOS SERVOS DE DEUS A QUANTOS LEREM ESTA CARTA GRAÇA, MISERICÓRDIA E PAZ 1. Jesus  Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, « rico em misericórdia » ( Ef  2, 4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como « Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e fidelidade » ( Ex 34, 6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina. Na « plenitude do tempo » ( Gl  4, 4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo, o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (cf.  Jo  14, 9). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa, [1] Jesus de