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PRUDÊNCIA

VIRTUDES FUNDAMENTAIS – VIRTUDES CARDEAIS - PRUDÊNCIA A fé cristã nos ensina que devemos nos esforçar diariamente para viver uma vida virtuosa. Desse modo, somos convidados a fugir de todo e qualquer vício e nos dedicarmos à compreensão e vivência das virtudes. Josef Pieper, filósofo católico alemão, trabalha a partir dos escritos de São Tomás de Aquino as “Virtudes fundamentais: as virtudes cardeais e teologais” [1] – título de sua obra. Meu desejo, enquanto sacerdote, é partilhar com os amigos, em pequenos textos, o fichamento dessa obra e, dessa maneira uma contribuição com cada um na sua busca pessoal de vivência conformada à vontade do Senhor. Ao mesmo tempo, eu, primeiramente, sou aquele que está a caminho. Espero que esses abreviados artigos nos ajudem a aproximarmo-nos de Cristo, o modelo perfeito de virtude. A PRUDÊNCIA II A virtude da prudência se opõe a todo irracionalismo e voluntarismo. Por isso, o ato livre e responsável recebe a sua forma quando é reto e bom
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Um pouco de nossa jornada... Pessoas, fatos, acontecimentos...

No dia 26 de maio, nossa Diocese completou 47 anos de criação. Ela foi erigida pelo Papa São Paulo VI em 1973 pela bula Votis et precibus – “Desejando aceder aos votos e preces”. No entanto, nossa história começa no ano de 1965, quando o então Bispo de Jacarezinho expôs a intenção e a necessidade de criar mais uma Igreja Particular no Norte Pioneiro do Paraná. Dom Pedro Filipak indicava Cornélio Procópio como cidade ideal para sediar a nova Diocese. Muitas comissões foram criadas e todos se doaram com alegria e empenho para a concretização desse sonho tão especial. O pedido de criação da nova Diocese foi enviado à Província Eclesiástica do Paraná e à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e recebeu aprovação unânime. Dom Humberto Mazzoni, Núncio Apostólico do Brasil na época, encaminhou o pedido à Santa Sé. Em Cornélio Procópio, Dom Pedro designou o Pe. Conrado Walter, SAC, pároco da Paróquia Cristo Rei para iniciar os preparativos. A Diocese de Cornélio Procópio foi desm

A PRUDÊNCIA

VIRTUDES FUNDAMENTAIS – VIRTUDES CARDEAIS - PRUDÊNCIA A fé cristã nos ensina que devemos nos esforçar diariamente para viver uma vida virtuosa. Desse modo, somos convidados a fugir de todo e qualquer vício e nos dedicarmos à compreensão e vivência das virtudes. Josef Pieper, filósofo católico alemão, trabalha a partir dos escritos de São Tomás de Aquino as “Virtudes fundamentais: as virtudes cardeais e teologais” [1] – título de sua obra. Meu desejo, enquanto sacerdote, é partilhar com os amigos, em pequenos textos, o fichamento dessa obra e, dessa maneira uma contribuição com cada um na sua busca pessoal de vivência conformada à vontade do Senhor. Ao mesmo tempo, eu, primeiramente, sou aquele que está a caminho. Espero que esses abreviados artigos nos ajudem a aproximarmo-nos de Cristo, o modelo perfeito de virtude. A PRUDÊNCIA “Se o teu olhar for puro, todo o teu corpo terá luz”. (Mt 6,22) A primeira das virtudes cardeais é a prudência. Ela “é a ‘mãe’ e a informado

O CALVÁRIO E AMISSA: reflexões sobre o Calvário e a Missa

Há alguns meses um amigo apresentou-me um texto do Arcebispo Fulton J. Sheen. Eu não conhecia sua biografia nem sua obra. À primeira vista, interessei-me muito pelo texto que falava da importância da Adoração Eucarística para a vida ministerial do Sacerdote. Mais tarde, encontrei-me com um pequeno livro do mesmo autor “O Calvário e a Missa: reflexões sobre o Calvário e Santa Missa” [1] e tive a oportunidade de, mais uma vez, saborear as belas e profundas palavras desse Arcebispo que está em processo de beatificação. Após essa última leitura, compartilho com os amigos algumas ideias colhidas no escrito pelo meu fichamento. A tradução que tenho em mãos lança já na ‘folha de rosto’ do livro essa frase de São Francisco de Sales - “O monte Calvário é o monte dos amantes”. Essa afirmação é muito verdadeira dado que identificamos na vida dos santos um amor incondicional ao Crucificado e, muitas vezes, a total identificação com Seu sofrimento na Cruz. Fulton Sheen diz que “o ato m

INTRODUÇÃO À VIDA DE ORAÇÃO X: a oração nos faz tocar os mistérios de Deus

INTRODUÇÃO À VIDA DE ORAÇÃO X Hoje, temos ao nosso alcance um texto precioso “Introdução à vida de oração” [1] de Romano Guardini. A partir de nossa leitura, apresentamos aqui um texto-fichamento que poderá contribuir com a nossa vida de oração, sobretudo nesses tempos que nos são tão desafiadores. R. Guardini (1885-1968) foi um influente teólogo do século XX, nascido na Itália. Em 1923 tornou-se professor na Universidade de Berlim até a supressão de seu curso pelos nazistas em 1939. Mais tarde, lecionou em Tubingen e em Munique. Contribuiu para dar à fé católica um sentido renovado, sem romper com a tradição, preparando o caminho para o Concílio Vaticano II. A ORAÇÃO NOS FAZ TOCAR OS MISTÉRIOS DE DEUS Durante o percurso que fizemos pela obra de R. Guardini ficou claro que “o homem que reza não é um ser invariável. Ao contrário, é um ser vivo, e tudo quanto afeta a sua vida exerce influência em sua oração. Mais ainda, que a oração é essencial para o homem, e não as outras a

INTRODUÇÃO À VIDA DE ORAÇÃO IX: abandonar-se à Providência Divina

Hoje, temos ao nosso alcance um texto precioso “Introdução à vida de oração” [1] de Romano Guardini. A partir de nossa leitura, apresentamos aqui um texto-fichamento que poderá contribuir com a nossa vida de oração, sobretudo nesses tempos que nos são tão desafiadores. R. Guardini (1885-1968) foi um influente teólogo do século XX, nascido na Itália. Em 1923 tornou-se professor na Universidade de Berlim até a supressão de seu curso pelos nazistas em 1939. Mais tarde, lecionou em Tubingen e em Munique. Contribuiu para dar à fé católica um sentido renovado, sem romper com a tradição, preparando o caminho para o Concílio Vaticano II. ABANDONAR-SE À PROVIDÊNCIA DIVINA Ouvimos muito os padres e outras pessoas aconselharem a confiar na Providência de Deus. Mas o que significa isso? “Que tudo o que existe e acontece no mundo é dirigido pelo amor, pela sabedoria e pelo poder do Pai, para a salvação dos homens que creem, ou seja, o Deus vivo preocupa-se pessoalmente com cada homem e está

INTRODUÇÃO À VIDA DE ORAÇÃO VIII: a oração mental

Hoje, temos ao nosso alcance um texto precioso “Introdução à vida de oração” [1] de Romano Guardini. A partir de nossa leitura, apresentamos aqui um texto-fichamento que poderá contribuir com a nossa vida de oração, sobretudo nesses tempos que nos são tão desafiadores. R. Guardini (1885-1968) foi um influente teólogo do século XX, nascido na Itália. Em 1923 tornou-se professor na Universidade de Berlim até a supressão de seu curso pelos nazistas em 1939. Mais tarde, lecionou em Tubingen e em Munique. Contribuiu para dar à fé católica um sentido renovado, sem romper com a tradição, preparando o caminho para o Concílio Vaticano II. A ORAÇÃO MENTAL Rezar não é tarefa simples, ao menos no início. “Toda oração deve ser ‘interior’, se não quiser se tornar um simples movimento de lábios”. A oração tem várias etapas e deve levar o ser humano à maior proximidade com seu Criador e Senhor. Pelo exercício orante cotidiano, diário, vamos aprendendo a colocar-nos em sintonia com Deus. Esse p