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Mostrando postagens de outubro, 2014

O SENTIDO DAS HORAS

“Bem usada, a Liturgia das Horas dispensa livros de meditação e pode nutrir substancialmente a vida espiritual e a ação apostólica de quem faz dela uso”. (D. Clemente Isnard) 1.       Logotipo Um relógio – representa o ritmo da oração diária, em horas determinadas. Este relógio representa, ao mesmo tempo, a comunidade reunida . A Liturgia das Horas e a oração da Igreja reunida, a oração da assembleia. As chamas que nascem da lâmpada representam as cinco horas de fato celebradas por toda a Igreja: Laudes, Vésperas, Hora Média, Completas e Ofício das Leituras. Estas horas de oração da Igreja formam o sacrifício de louvor a Deus, o “sacrificium laudis” . Vivendo em oração, a Igreja se transfigura e torna-se testemunho pela luz que irradia. 2.       O Sentido das Horas É uma experiência diária do Mistério Pascal a partir do ritmo do dia. É o louvor da Igreja pelo mistério de Cristo, a partir da luz, para a santificação especial do tempo. Assim, as Laudes evocam de

A ALEGRIA DE SER RELIGIOSO

Eduardo Moreira Guimarães [1]   O Papa Francisco na 82ª Assembleia Geral da União dos Superiores Gerais, em Roma, anunciou que 2015 será o Ano dedicado à Vida Consagrada na Igreja. A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica escreveu uma breve carta circular aos consagrados e às consagradas, em vista dessa celebração. Embora não seja religioso, no sentido de pertencer a uma congregação ou ordem religiosa, senti-me no direito de escrever algo a partir das reflexões da referida carta circular. A Congregação acentua que no Magistério do Papa Francisco, vê-se de novo contar a Parábola da Alegria (n.1b). É a alegria de deixar tudo para seguir somente ao Senhor. Seguimento esse que deve se converter em testemunho para “despertar o mundo”. Pois bem, é preciso dizer hoje, sem medo, da alegria de ser religioso (no sentido amplo do termo), da alegria de doar a própria vida para o serviço do Senhor e de Sua Igreja. É necessári

A QUESTÃO INDÍGENA NOS PRIMÓRDIOS DO BRASIL

1.       INTRODUÇÃO   O presente trabalho tem a finalidade de estudar a presença indígena no Brasil no início da colonização portuguesa. Sabe-se que chegando ao Brasil, a tripulação do navio de Cabral deparou-se com seres estranhos aos europeus. Apresentavam-se nús, às vezes pintados e parece que não eram poucos esses seres denominados “índios”. Mas de onde vieram? Quantos eram? Quais eram seus costumes? Tinham religião? Todas essas inquietações motivaram a pesquisa que culminou na elaboração desse pequeno e modesto texto. Para que o objetivo seja alcançado, o texto está distribuído em pequenos tópicos que apresentam o resultado da investigação. Começa-se por dar uma definição da palavra “índio”, bem como da sua aplicação aos povos autóctones do Brasil. Em seguida apresentam-se os índios do Brasil: quem são de onde vieram. Em seguida, aparece as características, costumes e cultura dos povos indígenas brasileiros e, posteriormente, a exploração e escravidão in