Pular para o conteúdo principal

O TEMA DA SALVAÇÃO NAS PARÁBOLAS EM LUCAS


Lc 5, 31 –

“Os sãos não têm necessidade de médico...”

Nessa parábola, o tema da salvação aparece ligado à temática da cura. Jesus é aquele que sai à procura dos que estão doentes e a sua especialidade é buscar os que estão fora. Não só os excluídos e marginalizados do sistema judaico, mas todos os que precisam de salvação. Vemos que o processo salvífico começa com o convite livre e gratuito de Deus, mas que prossegue com a mudança de vida daquele que responde a esse chamado. Essa mudança ela consiste nas relações concretas com os outros, na justiça e na fidelidade social e pessoal.

 

Lc 7, 41-43 – “Um credor tinha dois devedores...”

O tema da salvação está relacionado, nessa parábola, com o tema do perdão. O que Lucas quer expressar é que a fé gera o perdão que é salvação, isto é, a plena comunhão de vida com Deus. A salvação é a abundância do perdão que não mede o tamanho da dívida, mas que perdoa sem limites. Essa parábola indica quais os caminhos que a salvação percorre quando adota feições humanas, ou seja, a salvação é real, é palpável, é concreta, porque os devedores são aqueles que se afastam do projeto de Deus, mas a eles não está fechada a salvação, mas ela é oferta mediante o perdão.

 

Lc 8, 4-8 – “O semeador saiu a semear...”

A salvação está ligada à acolhida à Palavra de Deus. A terra boa é aquela em que a Semente, a Palavra de Deus, produz muitos frutos, o cêntuplo. Interessante que apenas jogar a Palavra não basta, mas ela precisa ser acolhida, ser cultivada para nascer e produzir. Portanto, o fim último da acolhida e da escuta da Palavra é a salvação, ou seja, o produzir frutos. É a coragem de seguir o que a Palavra exige e ter a coragem de perseverar no cumprimento da Palavra, na missão, no lançar e no produzir frutos.

 

 

Lc 10, 29-37 – “Certo samaritano...”

A parábola apresenta a salvação relacionada com a prática da misericórdia, da caridade. Um samaritano, pertencente a um povo excluído e marginalizado, em viagem viu um homem semimorto à beira do caminho e moveu-se de compaixão (10, 33b). Mas esse samaritano não apenas sentiu compaixão, mas cuidou de suas chagas, colocou-o sobre seu próprio animal, dispensou-lhe cuidados (10, 34). Não podendo permanecer no local, levou-o a uma hospedaria e recomendou cuidados ao homem ferido, bem como tirou do seu dinheiro para pagar a estadia e ainda, na volta, a quantia que viesse a faltar (10, 35). O próximo é aquele que tem atitude para com o sofrimento, a dor e a dificuldade do irmão. A salvação aqui é referida ao concreto da vida e da realidade de sofrimento, é tomar as mesmas atitudes de Jesus que também moveu-se de compaixão pela humanidade pecadora e sofrida. É propriamente o sentido mais amplo de tornar-se próximo de alguém, ou de toda a situação de dificuldade. Quem é o próximo? Aquele que usou de misericórdia.

 

Lc 12, 16-21 – “A terra de um rico produziu muito...”

Na parábola do rico que ajuntou tesouros para si, a perspectiva da salvação está na contramão das riquezas. Será salvo não aquele que possui muito para si mesmo, mas aquele que ajunta tesouros para com Deus (12, 21). De igual maneira, a salvação passa pela partilha. Não é o fato de poder ficar tranquilo e descansar o resto da vida porque já tem o suficiente para viver que traz a salvação. Mas o incômodo porque se tem muito e outros não tem o necessário para sobreviver. Nesse sentido, a salvação é a divisão, é a distribuição das riquezas para com todos, sobretudo para com os necessitados. A fonte da vida não está, portanto, na posse de bens materiais, mas a abertura à gratuidade de Deus que se faz dom para todos. O rico produtor não deixa lugar para o outro, é individualista, diz “minha colheita”, meus celeiros”, “meus bens” (12, 17-18). O individualismo não leva à salvação, mas a partilha dos dons, do que se têm.

 

Lc 12, 35-40 – “Tendo os rins cingidos e as lâmpadas acesas...”

A salvação está interligada com a vigilância. Felizes serão aqueles que o Mestre encontrar vigilantes e com os rins cingidos. A salvação requer a preparação e a vigilância dos que querem salvar-se. O evangelista utiliza a figura do ladrão que não tem hora para chegar e invadir a casa. A incerteza da hora da vinda do Filho do Homem como juiz e como salvador provoca em nós a espera vigilante e constante. Interessante também que Lucas apresenta o Mestre como aquele que irá servir a todos os presentes. O serviço é a marca do Mestre.

 

Lc 12, 42-48 – “Àquele a quem muito se deu, muito será pedido...”

Esta parábola relaciona salvação e fidelidade. A salvação está na espera atenta e serviçal do Senhor. O administrador fiel é aquele que será salvo porque estará ocupado administrando as coisas de Deus. O administrador infiel, ao contrário, não administra bem, mas oprimi e escraviza seus servos na ausência do patrão. Ele não se preparou nem agiu conforme a vontade do patrão (12, 47). A salvação está também na fidelidade ao pedido do Senhor. Existe a possibilidade de ser fiel e fazer a vontade do Senhor e a de ser infiel e mandar despoticamente sobre os servos. Interessante aqui uma abordagem comunitária e serviçal. Na comunidade há a necessidade daquele que orienta, que conduz, que dirige, que aponta caminhos, mas sempre em vista do bem de todos, não do poder, da opressão e da escravidão. Nesse sentido, Jesus é duro ao afirmar que a estes a quem foram confiadas as administrações será cobrado pelo que lhe foi confiado (12, 48).

 

Lc 13, 6-9 – “Senhor, deixa-a ainda este ano...”

A parábola da figueira estéril lembra que a salvação é oferecida pelo Senhor até o último momento da vida. O homem vai até o vinhateiro procurar frutos (12, 6b) e não encontrou. Pediu para cortá-la (12, 7c). No entanto, o vinhateiro intercede para que não se corte ainda a figueira, mas espere este ano (12, 8) para que cave ao redor e coloque adubo. A salvação é oferecida por Deus ilimitadamente e Ele mesmo se encarrega de oferecer as condições da salvação simbolizadas no cuidado com a figueira, no adubo.

 

Lc 14, 7-11 – “Ocupa o último lugar...”

A parábola da escolha dos lugares lembra que a salvação é oferecida para aqueles que são humildes, humilhados. O estilo de Deus, seu critério de avaliação é totalmente diferente da dos escribas e fariseus, não é o primeiro, mas o último lugar. O primeiro no Reino não é aquele que recebe as honras, mas o que está a serviço de todos, os que se fizerem menor, o maior é o último.

 

Lc 14, 12-14 – “Chama os pobres, estropiados...”

Aqui a salvação pode ser comparada com um grande banquete preparado pelo Senhor. A opção preferencial de Jesus não é pelos que estão nas primeiras filas dos bancos, pelos que aparecem mais na sociedade, mas sua opção é pelos excluídos, marginalizados, pobres, estropiados, coxos, cegos (14, 13). A salvação é, em primeira mão, para estes que têm apenas a Deus como esperança, como salvação! E a salvação aparece também como pura gratuidade. Chama esses para o banquete porque eles não podem retribuir (14, 14). A retribuição não é aqui nesse mundo, mas na ressurreição dos justos (14, 14), a retribuição será de Deus mesmo. A salvação não tem preço, ela não pode ser vendida, mas ela é oferecida na gratuidade do amor de Deus.

 

Lc 15, 4-7 – “Abandona as noventa e nove e vai atrás daquela que se perdeu...”

O conteúdo essencial dessa parábola é a esperança de salvação, de acolhimento, de comunhão e vida para os excluídos e para os que estão longe, perdidos. Jesus é aquele que está para acolher, para ir atrás daqueles que se perdem e para fazê-los voltar ao redil (15, 4). Jesus anuncia que a salvação de Deus é oferecida a estes excluídos e que estão longe porque Deus se solidariza com eles, cuida e vai em busca. Deixa aquelas ovelhas que já estão salvas e ainda sai a procura de quem precisa de salvação, mesmo que seja uma só (15, 4). E no momento do encontro, a alegria é incontrolável que contagia vizinhos e amigos (15, 6) porque encontrou o que se perdeu. A salvação manifesta-se como misericórdia de Deus. Deus é quem, mais uma vez toma a iniciativa da salvação e Jesus mesmo diz que há mais alegria por uma conversão do que por noventa e nove que não precisam da mesma (15, 7). A alegria e a festa de Deus está, portanto, no acontecimento salvífico: o retorno e a conversão daquele que se perdeu. A salvação entra pela conversão. Para Deus o importante não é a quantidade em si, mas a totalidade, ele quer salvar a todos. Não é o quanto, mas é tudo. Perder um, é como perder tudo! Universalidade da salvação.

 

Lc 15, 8-10 – “Procura cuidadosamente até encontrá-la...”

A parábola da dracma perdida também está no contexto das parábolas da misericórdia. Interessante são as atitudes da mulher que perde a dracma: acende a lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente (15, 8). Não são atitudes simples, mas são atitudes de salvação. E o evangelista acrescenta que procura cuidadosamente até encontrá-la. A salvação de Deus é oferta até o máximo de bondade e misericórdia do Senhor que não quer deixar ninguém de fora. Deus faz tudo para recuperar, para encontrar, para salvar aquele que se perde. É a dinâmica de Deus: vai atrás, oferece a salvação e pede o arrependimento (15, 10). A salvação, a misericórdia de Deus exige resposta, adesão à salvação oferecida. É também uma alerta para todos no sentido de acolher o que é encontrado e de se alegrarem pelo encontro do que estava perdido (15, 9). Aparece, mais uma vez, a totalidade e a universalidade da salvação.

 

Lc 15, 11-32 – “Teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado...”

A parábola do Pai misericordioso, como alguns a denominam, é uma bela parábola da misericórdia de Deus e da oferta da salvação. O filho mais jovem pediu a parte da herança que lhe cabia (15, 11) e gastou tudo (15, 14). Pegou o que era seu e foi para longe do Pai. Mas não encontrou acolhida lá, não encontrou nem o que comer (15, 17). Lembrou-se que na casa do Pai há pão com fartura, não há ninguém com fome ou privado do necessário para viver (15, 17). Resolveu voltar ao encontro do Pai como um empregado. No entanto, ao vê-lo, o Pai acolhe-se, enche-se de compaixão, abraça-o e cobre-o de beijos (15, 20b). É preciso notar que a atitude primeira do Pai não foi perguntar o motivo pelo qual o filho partiu ou como ele viveu, mas foi a acolhida da volta, do retorno, do encontro. E pediu o que tinha de melhor: túnica, anel, sandália (15, 22), o que lhe restituía a dignidade de filho. E fez festa, matou um novilho (15, 23) porque aquele que estava morto vive e aquele que era perdido foi encontrado (15, 24). Aqui a salvação aparece como salvação do que estava perdido. O Pai acolhe por um motivo bem maior que o pecado: estava morto. A salvação, no caso dessa parábola, é oferecida também ao filho mais velho que fica em casa, que não abandona, mas que se fecha no seu egoísmo, na sua ideia de que deve receber mais ou tudo porque não foi embora (15, 29). A atitude do Pai é a mesma. É ele quem toma a iniciativa de implorar para o filho mais velho participar da alegria da festa, do reencontro (15, 28b). O Pai suplica a presença do filho. Todos são incluídos, todos devem ser salvos, todos devem gozar da misericórdia e da bondade de Deus-Pai. Também o filho mais velho que se julgava justo e fiel deve abrir-se à nova lógica do amor do Pai, converter-se ao amor, amor fraterno. A alegria aparece nas três parábolas da misericórdia. Todos são chamados a alegrar-se pelo encontro, pela conversão dos que são recuperados por Deus, dos que são reinseridos na comunidade. É um convite de conversão para todos, um convite de amor para todos.

 

Lc 16, 19-31 – “Recebeste teus bens durante a vida...”

A parábola do rico e do pobre Lázaro aponta a proposta da salvação a partir do acolhimento da Palavra de Deus e da conversão. O homem rico se vestia com púrpuras e linho fino e se banqueteava com requinte (16, 19). O pobre Lázaro, ao contrário, não tinha nem o que caía da mesa do rico (16, 21). No entanto, os dois morreram e Lázaro recebe agora o consolo e o rico é atormentado (16, 25). Perceba-se que o homem rico pede que se avise aos seu pai e irmãos que se convertam, mas já é tarde (16, 27). Jesus é incisivo em apresentar a abertura para o projeto salvífico de Deus e, ao mesmo tempo, a conversão. Os grandes milagres e eventos (16, 29-31) não resolvem quando não há a abertura e a conversão para os sinais da ação de Deus na história.

 

Lc 18, 9-14 – “Quem se humilha será exaltado...”

Nessa parábola do fariseu e do publicano aparece, mais uma vez, a humildade e o reconhecimento de pecador diante de Deus (18, 13b). Para aqueles que já se acham justificados, salvos e não necessitados da misericórdia de Deus como é o caso do fariseu (18, 11b), não há a abertura para a ação de Deus na vida da pessoa. No entanto, aquele que se reconhece como necessitado, como pecador e como frágil, nesse Deus age salvando porque não coloca resistência à sua ação. O homem que se esconde atrás dessa oração do fariseu não espera nada de Deus, não tem nada para pedir, só faz a ostentação de si. O publicano, ao contrário, de longe, bate no peito (19, 13) numa atitude de desespero e suplica a misericórdia de Deus. É a oração do pobre que confia totalmente em Deus. Note-se que quem recebe o dom de Deus é o publicano, aquele se abre à vontade e à ação do Senhor.

 

Lc 19, 11-27 – “Dai ao que tem dez...”

A parábola das dez minas pode ser interpretada na ótica da salvação como acolhida da Palavra e dos ensinamentos do Senhor. Um homem de nobre origem parti para longe e confia seus bens a dez homens para que façam render até a sua volta (19, 12-13). Quando ele regressou, o primeiro e o segundo que receberam as minas devolveram-lhe uma quantia a mais, respectivamente dez e cinco (19, 17-18). O homem nobre, investido na realeza, disse que ao que é fiel no pouco, confiará também o muito (19, 17-18). Nesses dois servos pode-se ver aqueles que são empenhados nos serviço do Reino e na atenção à Palavra do Senhor. O terceiro servo, entretanto, entregou a mesma quantia ao seu senhor (19, 20). Ele não atendeu ao pedido, não rendeu. O medo fez com ele se fechasse. Aqui se pode entender o mau discípulos, preguiçoso e infiel. Ele não leva em conta a Palavra do Senhor. Contra a atitude ativa dos dois servos, o terceiro não se esforça em pôr em prática o pedido que lhe foi feito. Aparece assim, o tema da liberdade (contrária ao medo que paralisa) que faz do ser humano ter criatividade, iniciativa, atitude e que lança-se ao amor de Deus respondendo com audácia e coragem seus apelos. A quem tem será dado mais (19, 24) refere-se à gratuidade dos dons de Deus e à escolha pela participação no projeto salvífico de Deus, a responsabilidade humana.

 

Lc 20, 9-19 – “Enviarei o meu filho amado...”

A parábola dos vinhateiros homicidas fala da salvação enquanto acolhida da mensagem e da pessoa do Filho de Deus. Diz do dono de uma vinha que a arrendou e enviou servos seus para receberem uma parte do fruto da vinha (20, 10). Mas os vinhateiros não acolheram os servos ora despedindo-o e espancando (20, 10b), ora espancando, despedindo e insultando (20, 11) e ora lançando-o fora e feriram (20, 12). Então, a solução do dono da vinha foi enviar seu filho amado (20, 13). No entanto, a estes mataram (20, 14). Esse filho pode ser entendido como Jesus que fora enviado e foi morto. Interessante perceber que a vinha será agora dada a outros (20, 16) porque os vinhateiros não acolheram aqueles que o dono enviou. É um novo começo, serão outros os protagonistas, ou seja, a morte não é a última palavra, mas há um novo começo que é a própria ressurreição de Jesus. Portanto, a pedra que os pedreiros rejeitaram (20, 17b) é agora a pedra angular, o critério de salvação ou de ruína. Aqueles que o recebem são salvos, os que não o recebem estarão arruinados.

 

REFERÊNCIA

 

BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo, Paulus, 2002.

 

FABRIS, Rinaldo; MAGGIONI, Bruno. Os evangelhos (II). Tradução de Giovanni di Biasio e Johan Konings. 3.ed. São Paulo: Loyola, 1998.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO: Introdução à eclesiologia

11.        INTRODUÇÃO O trabalho tem como objetivo resumir o livro “Introdução à Eclesiologia” de Salvador Pié-Ninot. Evidentemente não é uma tarefa simples, dado a complexidade do tema e, ao mesmo tempo, as discussões polêmicas que o mesmo está envolvido. Por exemplo: Jesus fundou a Igreja ou ela simplesmente foi aquilo que seus seguidores conseguiram oferecer? Essa e outras questões polêmicas perpassam na mente de qualquer estudante de teologia. Por isso, o resumo aqui apresentado fez questão de ser fiel ao autor nas observações, nos apontamentos e, ao mesmo tempo, na disposição dos capítulos que foram lidos e analisados. Para isso, no desenvolvimento está elaboraram-se tópicos que correspondem aos capítulos em número de 6 mais a conclusão. Assim, fala-se no estudo da história do Tratado de Eclesiologia, dos conceitos fundamentais relacionados à Igreja, de Jesus à Igreja, da Igreja primitiva e edificada pelos sacramentos, das dimensões da Igreja, da missão da Igreja e, final

ESSÊNCIA, PESSOA E SUBSTÂNCIA

I – INTRODUÇÃO             O presente trabalho apresenta uma breve definição das palavras ESSÊNCIA, PESSOA e SUBSTÂNCIA. A ordem de apresentação foi estabelecida a partir da ordem alfabética. Ao longo do texto notar-se-á que se buscou apresentar a origem do termo pesquisado, bem como a sua evolução e o que ele significa no campo teológico, mais especificamente em relação à Trindade. II – ESSÊNCIA, PESSOA, SUBSTÂNCIA             O problema inicial que permeia a definição de essência, pessoa e substância começa pelo fato de os gregos falarem de uma essência e três substâncias e os latinos de uma substância e três pessoas [1] . Sendo assim, corre-se o risco de confundir os termos e seus significados. Por isso, estudou-se apenas a concepção latina sem fazer as devidas comparações com a grega. a)       ESSÊNCIA Por esse termo é entendido, em geral, a resposta à pergunta “o quê?” [2] , por exemplo, na pergunta: ‘o que é o homem?’. A resposta, em geral, exprime a essên

A IGREJA ÍCONE DA TRINDADE (Bruno Forte)

RESUMO: A IGREJA ÍCONE DA TRINDADE (Bruno Forte)   1.       INTRODUÇÃO   O presente trabalho é um resumo da obra de Bruno Forte “A Igreja ícone da Trindade”. A leitura foi realizada de forma atenta e interessada tendo em vista a importância do tema. Divindade em três grandes partes, o livro apresenta a “ ECCLESIA DE TRINITATE – de onde vem a Igreja?”, a “ ECCLESIA INTER TEMPORA – o que é a Igreja? A forma trinitária da Igreja” e a “ ECCLESIA VIATORUM – para onde vai a Igreja?”. Dessa maneira, a apresentação desse resumo seguiu o mesmo esquema apresentado pelo autor. No entanto, no livro ele faz divisão de capítulos ao apresentar cada uma das três partes. Aqui, no entanto, pensou-se em apresentar em um único texto corrido a reflexão de Bruno Forte no intuito de elaborar um pensamento único que faça a conexão dos assuntos entre si, dado que todos estão inter-relacionados.   2.       A IGREJA ÍCONE DA TRINDADE   Bruno Forte escreve este