A Eucaristia é sempre o momento de encontro com Deus misericordioso e cheio de bondade. Sendo assim, a Liturgia do sétimo Domingo Comum vem mostrar que a fé de cada cristão é capaz de tocar o coração de Deus Pai e receber dele o perdão dos pecados e a cura das doenças.
Para tanto, é necessário ouvir a voz do Senhor que se manifesta diariamente a cada um na sua Palavra que é palavra de vida e de amor. É abandonar as coisas antigas e passadas e não olhar para fatos antigos (Is 43, 18-19.21-22.24-25), as deixar com que o próprio Deus faça coisas novas e realize o seu plano de amor sobre cada um.
É nesse sentido que Jesus dá cumprimento à Palavra do Pai de fazer coisas novas e novas todas as coisas. Trouxeram-lhe um paralítico, mas não conseguindo chegar até Ele abriram o teto e desceram o doente. Jesus, em sua infinita misericórdia e na íntima sintonia com o Pai perdoa os pecados daquele homem (Mc 2, 1-12). No entanto, algumas autoridades refletiam no coração como Jesus podia fazer tais coisas. É aí que acontece a renovação total da pessoa que se abre à graça e à misericórdia divinas.
O que é mais fácil? Perdoar pecados ou ordenar que se levante e ande? Jesus, então, para mostrar seu poder e sua estreita ligação com o Pai manda que o paralítico se levante e ande. E ele o faz e sai carregando a sua cama. É bonita a atitude do que estava acamado: se levantou, pegou a cama e saiu. Com cada cristão deve acontecer os mesmos gestos, principalmente a atitude do levantar-se, do deixar as coisas antigas para que a restauração aconteça em si mesmo e na comunidade Igreja.
O ensinamento transmitido pelos apóstolos não é titubeio, dúvida, mas "sim" diante dos apelos de Deus e dos irmãos (2Cor 1, 18022). Somente "sim" e é Deus mesmo quem confirma o ser humano na resposta que lhe dá. "Foi ele que nos marcou com seu selo e nos adiantou, como sinal, o Espírito derramado em nossos corações".
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