Hoje celebramos o 16º Domingo do Tempo Comum. Que alegria nos encontrarmos como irmãos para ouvir a Palavra do Senhor neste dia e receber seu Corpo e Sangue. A liturgia deste domingo nos fala da misericórdia de Deus e, ao mesmo tempo, do exercício da misericórdia que devemos exercer uns aos outros.
Assim, na Primeira Leitura (Sb 12,13.16-19) diz que o Senhor ensina ao povo que o justo deve ser humano, pensamento este que está inteiramente ligado ao Evangelho (MT 13,24-43) que relata a parábola do joio e do trigo. Aqui podemos nos deter hoje no aspecto da paciência de Deus e de sua misericórdia. Inicialmente Deus é paciente porque não se apressa em separar as sementes boas das ruins, mas espera que cresçam para depois cada uma pague por aquilo que produziu. Da mesma forma nós. Hoje somos muito influenciados pela ‘falta de tempo’ que o mundo capitalistas, ou melhor, que nós mesmos criamos e não damos conta de viver. Isso acontece também com a nossa dimensão religiosa. Quantas vezes as Missas são demoradas, os Grupos de Reflexão são cansativos! Tudo isso demonstra que ainda não nos habituamos a ter paciência quando tratamos dos assuntos do Pai. É preciso escutar Deus, mais do que falar com ele. Ele entende nossa fragilidade e pode falar em nós e para nós. Da mesma forma o seu amor misericordioso. Não cabe a mim nem a você separar o joio do trigo, o bom do ruim segundo os critérios próprios. Mas esse serviço é do Justo Juiz, daquele que ama, mas que faz justiça.
Peçamos a Deus que durante toda esta semana o Espírito venha em socorro de nossa fraqueza (Rm 8,26-27) para que possamos pedir como devemos e receber o que merecemos.
Que Maria, nossa mãe santíssima, nos acompanhe nessa nossa caminhada. Amém.
Eduardo Moreira Guimarães
6º Período de Filosofia
Diocese de Cornélio Procópio – PR
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