Celebramos, no último dia 19, a festa de São José, esposo da Virgem Maria! Que ele, patrono da Igreja, intereceda por todos nós.
São José legou a Jesus a descendência de Davi. Jesus pôde, portanto, reivindicar este título de messiânico prenunciado pela Eucaristia. Esta função de José é posta em particular relevo pela dupla genealogia de Jesus, que os evangelistas nos deixaram (MT 1,1-17; Lc 3,23-38). Além disso, José, o patriarca que realiza o tema bíblico dos “sonhos” (MT 1,20-24; 2,3-19), com os quais Deus freqüentemente comunicou aos homens suas intenções. Como João Batista é último dos profetas, porque aponta (Jô 1,29) aquele que as profecias anunciaram, José é o último patriarca bíblico, que recebeu o dom dos “sonhos” (Gn 28,10-20; 37,6-11). Essa semelhança com os antigos patriarcas manifesta-se, ainda mais claramente, no relato da fuga para o Egito, com o qual José refaz a viagem do antigo José, a fim de que se cumpra nele e em Jesus, seu filho, o novo êxodo (MT 2,13-23; Os 11,1; Gn 37; 50,22-26). Enfim, José, é o chefe da modesta família, na qual os seus contemporâneos puderam constatar a realidade da encarnação do Verbo e descobrir a grandeza das humildes realidades temporais de que Deus se serve para realizar seu plano.
José, esposo de Maria, é o último dos justos do Antigo Testamento que vive em fé. Pela fé mereceu ser o guardião da “promessa” agora realizada no “mistério de salvação”. E Evangelho o apresenta como uma figura fundamental no desígnio de amor do Pai, com uma função de “sinal” privilegiado da paternidade de Deus.
Fonte: Missal cotidiano. 7.ed. São Paulo: Paulus, 1996.
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