“Todo o progresso espiritual vem da leitura e meditação da Bíblia”(Isidoro de Servilha).
Antes de abordar mais uma vez o tema sobre a riqueza da Bíblia, gostaria propor para a nossa reflexão, neste mês de setembro, alguns aspectos do nosso relacionamento como discípulos missionários, que nos devem fazer pensar como podemos valorizar a Palavra de Deus em nossa vidas.
Nossa Diocese está se esforçando para promover as pequenas comunidades. É bastante variado o surgimento destas comunidades. Há as que começam e se esboçam a partir dos grupos de reflexão. Outras estão vivas numa capela ou local habitual de culto. Outras ainda simplesmente aceitas como pequenas comunidades de famílias ou as que estão ligadas ao carisma dos movimentos conforme elas são diferencialmente designadas em diversas lugares.
A maior característica que determina as comunidades pequenas está na sua acolhida à Palavra de Deus que gera a conversão; esta conversão que traduz em abertura: a si mesmo, reconhecendo o seu lugar e vocação na Igreja e os carismas pessoais que o Espírito Santo deu a cada um; aos outros, em relacionamento humano, diálogo, ajuda mútua, perdão; à realidade, procurando ser fermento na sociedade, presença de uma Igreja personalizada, peregrina, encarnada, profética e libertadora.
Esta realidade leva a uma comunhão com a Igreja paroquial e diocesana,a celebração da vida de Cristo na comunidade pelos seus membros e a celebração da própria vida da comunidade nos sacramentos, orações e fraternidade.
Santo Agostinho disse uma vez “ Toma e lê”. Isto é o mais básico, a mais fundamental recomendação no que diz respeito à Bíblia. Tirá-la da estante e tomá-la nas mãos e a ler com atitude de escuta e acolhimento. O documento Dei Verbum diz que se deve oportunizar um fácil acesso à Bíblia para todos.(DV 22). Sabemos que ler não é só uma atitude da mente, mas é algo mais profundo que vem iluminar a atitudes da pessoa e que terá sempre um efeito transformador para cada pessoa.
A leitura da Bíblia deve conduzir necessariamente à meditação da Palavra de Deus lida. Isidoro de Servilha disse: “Todo o progresso espiritual vem da leitura e meditação, e as coisas que temos apreendidos os guardamos pela meditação”. A leitura deve nos conduzir a reflexão e a meditação da Palavra de Deus, e esta forma da Palavra de Deus se faz alimento para nossas vidas. Quando gente lê a Bíblia não está só lendo, mas também relacionando o texto lido com a vida. A respeito a isto, merece a pena refletir o que disse o nosso Carlos Mestres sobre a leitura popular cristã. Segundo o seu ponto de vista, uma verdadeira leitura popular cristã da Bíblia está caracterizada por três qualidades: familiaridade, liberdade e fidelidade.Elas deveriam nos ajudar a ler quando lemos a Bíblia.
Familiaridade não é conhecer a Bíblia do começo ao fim, mas sim é sentir como estivesse em casa com a Bíblia. Nós devemos considerar a Bíblia como nosso tesouro. É o livro do povo de Deus, portanto, é o nosso livro. A liberdade nos ajuda a ser mais fiéis à mensagem verdadeira do texto e não a letra do texto. Ouvimos tantas vezes: “A letra mata, porém somente o Espírito vivifica a letra”. A fidelidade mostra que a Bíblia da vida é a nossa vida, aonde tratamos de pôr em pratica e encarnar a Palavra de Deus.
Procuremos despertar e promover nas nossas comunidades o conhecimento e o amor aos Livros Sagrados.
Antes de abordar mais uma vez o tema sobre a riqueza da Bíblia, gostaria propor para a nossa reflexão, neste mês de setembro, alguns aspectos do nosso relacionamento como discípulos missionários, que nos devem fazer pensar como podemos valorizar a Palavra de Deus em nossa vidas.
Nossa Diocese está se esforçando para promover as pequenas comunidades. É bastante variado o surgimento destas comunidades. Há as que começam e se esboçam a partir dos grupos de reflexão. Outras estão vivas numa capela ou local habitual de culto. Outras ainda simplesmente aceitas como pequenas comunidades de famílias ou as que estão ligadas ao carisma dos movimentos conforme elas são diferencialmente designadas em diversas lugares.
A maior característica que determina as comunidades pequenas está na sua acolhida à Palavra de Deus que gera a conversão; esta conversão que traduz em abertura: a si mesmo, reconhecendo o seu lugar e vocação na Igreja e os carismas pessoais que o Espírito Santo deu a cada um; aos outros, em relacionamento humano, diálogo, ajuda mútua, perdão; à realidade, procurando ser fermento na sociedade, presença de uma Igreja personalizada, peregrina, encarnada, profética e libertadora.
Esta realidade leva a uma comunhão com a Igreja paroquial e diocesana,a celebração da vida de Cristo na comunidade pelos seus membros e a celebração da própria vida da comunidade nos sacramentos, orações e fraternidade.
Santo Agostinho disse uma vez “ Toma e lê”. Isto é o mais básico, a mais fundamental recomendação no que diz respeito à Bíblia. Tirá-la da estante e tomá-la nas mãos e a ler com atitude de escuta e acolhimento. O documento Dei Verbum diz que se deve oportunizar um fácil acesso à Bíblia para todos.(DV 22). Sabemos que ler não é só uma atitude da mente, mas é algo mais profundo que vem iluminar a atitudes da pessoa e que terá sempre um efeito transformador para cada pessoa.
A leitura da Bíblia deve conduzir necessariamente à meditação da Palavra de Deus lida. Isidoro de Servilha disse: “Todo o progresso espiritual vem da leitura e meditação, e as coisas que temos apreendidos os guardamos pela meditação”. A leitura deve nos conduzir a reflexão e a meditação da Palavra de Deus, e esta forma da Palavra de Deus se faz alimento para nossas vidas. Quando gente lê a Bíblia não está só lendo, mas também relacionando o texto lido com a vida. A respeito a isto, merece a pena refletir o que disse o nosso Carlos Mestres sobre a leitura popular cristã. Segundo o seu ponto de vista, uma verdadeira leitura popular cristã da Bíblia está caracterizada por três qualidades: familiaridade, liberdade e fidelidade.Elas deveriam nos ajudar a ler quando lemos a Bíblia.
Familiaridade não é conhecer a Bíblia do começo ao fim, mas sim é sentir como estivesse em casa com a Bíblia. Nós devemos considerar a Bíblia como nosso tesouro. É o livro do povo de Deus, portanto, é o nosso livro. A liberdade nos ajuda a ser mais fiéis à mensagem verdadeira do texto e não a letra do texto. Ouvimos tantas vezes: “A letra mata, porém somente o Espírito vivifica a letra”. A fidelidade mostra que a Bíblia da vida é a nossa vida, aonde tratamos de pôr em pratica e encarnar a Palavra de Deus.
Procuremos despertar e promover nas nossas comunidades o conhecimento e o amor aos Livros Sagrados.
Dom Getúlio Teixeira Guimarães, SVD
Bispo Diocesano de Cornélio Procópio
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