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REFORMA POLÍTICA. SERÁ?


Ultimamente tornei-me um leitor assíduo da revista ISTO É. Tenho gostado de suas matérias, dos colunistas, enfim, parece-me, até o momento, um bom veículo de comunicação.
Dentre vários assuntos polêmicos abordados pela revista, no exemplar nº2155 (ano 35) de 2 de março de 2001 uma reportagem despertou-me bastante interesse. Trata-se da matéria de Sérgio Pardellas intitulada “REFORMA DE FACHADA”. Nessa, o jornalista coloca a questão das reformas políticas iniciadas, como de praxe, em todos os novos governos. Isso não está sendo diferente neste momento político.
Muito curioso é que as ditas “reformas políticas” interessam muito os políticos, nossos ilustres representantes, mas a nós, pobres e simples eleitores, nada acrescentam. Pensei que fosse necessário divulgar, ainda mais, algumas medidas propostas:

A pauta dos parlamentares:
v     Voto distrital;
v     Janela para troca de deputados;
v     Voto em lista fechada;
v     Fim do voto proporcional ou distrital;
v     Financiamento público de campanha.

Em contrapartida, o que não querem discutir:
v     Voto facultativo;
v     Correção de representatividade no Congresso;
v     Estabelecimento de regras claras para definir o salário dos parlamentares;
v     Fiscalização do dinheiro privado utilizado para financiar campanhas para dar mais transparência ao processo;
v     Prévias para escolha de candidatos.

Fiquei impressionado, para não dizer chocado ou coisa do tipo com os interesses daqueles que elegemos para nos defender, para ajudar o homem e a mulher que todos os dias acorda cedo, vai para o trabalho, chega cansado (a), à noite, e ainda tem que pagar vários impostos.
A Presidente Dilma iniciou um plano “salvador” de cortes dos gastos do Estado, mas será que os seus “companheiros” de governo estão dispostos a contribuir para que o Brasil e os milhões de brasileiros (as) também usufruam de bens que o governo pode oferecer? Sorte e pulso firme presidente!
Talvez ainda estejamos escolhendo mal nossos representantes. Penso que eles deveriam viver no dia-a-dia com os pés mais no chão, onde a vida acontece de fato. Parece que ela não é tão simples como eles pensam. Parece que eles precisam ter mais escrúpulos quando quiserem nos enganar ou nos “driblar”, afinal, somos um povo que pensa e age. E, pra falar a verdade, estamos muitos cansados de ser explorados e oprimidos durante nossa trágica história. Fomos muito traídos pelos que vieram de outros lugares e levaram tudo que tínhamos: madeira, ouro, especiarias, açúcar. Até nossa dignidade tentaram levar, mas nós somos brasileiros, estamos “de olho”, e quer saber? “Não desistimos nunca!” Pra frente Brasil!

Eduardo Moreira Guimarães
5º Período de Filosofia
Diocese de Cornélio Procópio - PR

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