Pular para o conteúdo principal

PARÁ, CARAJÁS E TAPAJÓS


Discutíamos hoje em sala de aula um assunto muito pertinente. A maioria do nosso povo brasileiro não tem acesso a uma educação de qualidade, a bons livros e, com isso, a formar uma consciência crítica do momento atual em que vivemos e de como podemos nos manifestar neste sentido.
Ontem, terça-feira, 10 de maio de 2011, na Folha de São Paulo tinha um artigo intitulado “Prejuízo federativo” que fala, evidentemente, da possível divisão do estado do Pará em mais outros dois estados.
Interessante é que discutia justamente as decisões que o Congresso aprova e que parece não ter em foco a melhoria da vida e das condições do brasileiro. O autor fazia uma análise sobre os gastos que a União teria que arcar com a criação destes dois novos estados. Além disso, criá-los seria criar mais 2 Executivos, 2 Legislativos, e Judiciários e mais um turbilhão de cargos públicos, entre outros. Ah, claro, essa decisão parece não estar vinculada à melhoria para as pessoas que lá vivem, mas pelos benefícios que partidos e políticos podem ter com tudo isso. Não foi ingenuamente que apenas o PSOL foi contra tal decisão.
Que pena! Mais uma vez estamos vendo que o Brasil cresce economicamente como uma potência forte e desenvolvida, mas ainda estamos ‘anos-luz’ do verdadeiro crescimento: aquele em que o individuo cresce junto com seu país.

Eduardo Moreira Guimarães
5º Período de Filosofia
Diocese de Cornélio Procópio - PR

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO: Introdução à eclesiologia

11.        INTRODUÇÃO O trabalho tem como objetivo resumir o livro “Introdução à Eclesiologia” de Salvador Pié-Ninot. Evidentemente não é uma tarefa simples, dado a complexidade do tema e, ao mesmo tempo, as discussões polêmicas que o mesmo está envolvido. Por exemplo: Jesus fundou a Igreja ou ela simplesmente foi aquilo que seus seguidores conseguiram oferecer? Essa e outras questões polêmicas perpassam na mente de qualquer estudante de teologia. Por isso, o resumo aqui apresentado fez questão de ser fiel ao autor nas observações, nos apontamentos e, ao mesmo tempo, na disposição dos capítulos que foram lidos e analisados. Para isso, no desenvolvimento está elaboraram-se tópicos que correspondem aos capítulos em número de 6 mais a conclusão. Assim, fala-se no estudo da história do Tratado de Eclesiologia, dos conceitos fundamentais relacionados à Igreja, de Jesus à Igreja, da Igreja primitiva e edificada pelos sacramentos, das dimensões da Igreja, da missão...

O CALVÁRIO E AMISSA: reflexões sobre o Calvário e a Missa

Há alguns meses um amigo apresentou-me um texto do Arcebispo Fulton J. Sheen. Eu não conhecia sua biografia nem sua obra. À primeira vista, interessei-me muito pelo texto que falava da importância da Adoração Eucarística para a vida ministerial do Sacerdote. Mais tarde, encontrei-me com um pequeno livro do mesmo autor “O Calvário e a Missa: reflexões sobre o Calvário e Santa Missa” [1] e tive a oportunidade de, mais uma vez, saborear as belas e profundas palavras desse Arcebispo que está em processo de beatificação. Após essa última leitura, compartilho com os amigos algumas ideias colhidas no escrito pelo meu fichamento. A tradução que tenho em mãos lança já na ‘folha de rosto’ do livro essa frase de São Francisco de Sales - “O monte Calvário é o monte dos amantes”. Essa afirmação é muito verdadeira dado que identificamos na vida dos santos um amor incondicional ao Crucificado e, muitas vezes, a total identificação com Seu sofrimento na Cruz. Fulton Sheen diz que “o ato m...

ESSÊNCIA, PESSOA E SUBSTÂNCIA

I – INTRODUÇÃO             O presente trabalho apresenta uma breve definição das palavras ESSÊNCIA, PESSOA e SUBSTÂNCIA. A ordem de apresentação foi estabelecida a partir da ordem alfabética. Ao longo do texto notar-se-á que se buscou apresentar a origem do termo pesquisado, bem como a sua evolução e o que ele significa no campo teológico, mais especificamente em relação à Trindade. II – ESSÊNCIA, PESSOA, SUBSTÂNCIA             O problema inicial que permeia a definição de essência, pessoa e substância começa pelo fato de os gregos falarem de uma essência e três substâncias e os latinos de uma substância e três pessoas [1] . Sendo assim, corre-se o risco de confundir os termos e seus significados. Por isso, estudou-se apenas a concepção latina sem fazer as devidas comparações com a grega. a)       ESSÊNCIA Por esse termo é entendi...