Celebrando o VI Domingo Pascal, a liturgia da Igreja recorda o amor. O amor de Deus para com Jesus, o amor de Jesus para com o ser humano e o amor entre os homens. Portanto, celebra-se o domingo do amor, o Domingo do Senhor.
Nesse sentido, é interessante perceber como no Evangelho, Jesus quer estabelecer uma relação de amor com o homem a partir de sua relação de amor com o Pai (Jo 15, 9-17). Mais ainda, quer que essa relação de amor seja vivida entre os crentes.
A Palavra de Deus é viva e eficaz, portanto, Palavra que é capaz de modificar a vida, tocar os corações e preencher a pessoa inteira de alegria. Ela e o próprio Deus não fazem distinção de pessoas, como afirma Pedro (At 10, 25-26.34-35.44-48), mas acolhe a todos, quer que todos que temem a justiça e vivem o amor sejam acolhidos na graça e misericórdia do Pai. E mais ainda, que sobre todos esses que vivem os preceitos cristãos sejam aceitos na Igreja pelo batismo.
É nessa ótica que São Joao (1Jo 4, 7-10) insiste excessivamente no amor aos irmãos, aos outros, ao próximo. Só amando o próximo a quem se vê, percebe-se que em si existe o amor de Deus. Porque quem não ama não chegou a conhecer Deus. Então, o pedido desta semana deve ser para que o Espírito de Deus derrame sobre todos o dom de amar, de sentir-se amado e de abrir-se ao amor.
Que o mesmo amor do Pai para com Jesus e neles o amor do Espírito encaminhe a todos no caminho do amor a si e aos irmãos. Afinal, é cumprimento do próprio mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei!
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