Queridos irmãos e irmãs,
O Espírito Santo nos
ensina a tratar Deus, na oração, com os termos afetuosos de «Abbá, Pai!», como
fez Jesus. São Paulo, tanto na carta aos Gálatas como na carta aos Romanos,
afirma que é o Espírito que clama em nós «Abbá, Pai!», fazendo-nos sentir numa
relação de profunda confiança com Deus, como a de uma criança com seu pai. Hoje
muitos não se dão conta da grandeza e da consolação profunda contidas na palavra
«Pai», dita por nós a Deus na oração. O Espírito Santo ilumina o nosso espírito,
unindo-nos à relação filial de Jesus com o Pai. Realmente, sempre que clamamos «Abbá,
Pai!», fazemos isso movidos pelo Espírito, com Cristo e em Cristo, e sempre em
união com toda a Igreja. De fato, desde o princípio, Ela assumiu esta invocação,
de modo particular na oração do «Pai-Nosso». Quando rezamos ao Pai, nunca
estamos sozinhos. É a Igreja que sustém a nossa invocação, porque a nossa
invocação é invocação da Igreja.
* * *
Queridos peregrinos de
língua portuguesa: sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os brasileiros do Rio de Janeiro, do
Rio Grande de Sul, bem como as Irmãs Franciscanas de São José. Com a proximidade
da solenidade de Pentecostes, procurai, a exemplo de Nossa Senhora, estar
abertos à ação do Espírito Santo na vossa oração, de tal modo que o vosso pensar
e agir se conformem sempre mais com os do seu Filho Jesus Cristo. De coração vos
abençôo a vós e às vossas famílias!
FONTE: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2012/documents/hf_ben-xvi_aud_20120523_po.html
Comentários
Postar um comentário