Celebramos hoje a festa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. A liturgia deste dia nos pede para refletirmos sobre a vontade de Deus em nossa vida: “Fazei tudo o que ele vos disser” e sobre a poderosa intercessão de Maria, “Eles não têm mais vinho” (Jo 2,1-11). Celebrar Maria não é olhar simplesmente para essa mulher de fé, mas é perceber que ela aponta para alguém: para Jesus. Celebrar Maria é notar que ela foi escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus e, nem por isso, buscou as grandezas terrenas, mas soube ser toda de Deus. Celebrar Maria é percebê-la como Mãe e intercessora de todos nós porque desde o nascimento à cruz ela esteve com Jesus rogando por cada um de nós, pelas necessidades de todos os filhos da Igreja.
Nesse sentido, a figura de Maria, sua presença na nossa história é significativa porque ela nos faz ver Jesus, ela nos faz encontrar Jesus. Falando de Maria estamos falando de Jesus. Ela é Rainha porque ele é o Rei.
Celebrar Maria é perceber que ela sempre está presente na grande festa da vida, na festa da salvação, na festa onde seu Filho é o noivo, é aquele em quem a Igreja deposita a sua fé e a sua alegria em servir, em anunciar a Boa Nova, em fazer acontecer o Reino que está no meio de cada um de nós.
Celebrar Maria é vê-la como aquela que intercede, que roga por cada um de nós porque ela antecipa o milagre de Jesus. Ela faz com que seu Filho perceba que não há mais vinho. Ela escuta com amor e silêncio as palavras do Filhos, mas pede silenciosamente que os empregados fizessem exatamente o que seu Jesus mandasse.
Neste dia, peçamos então a Nossa Mãe que o vinho nunca venha a faltar em nossa vida e que nós consigamos, como ela, fazer a vontade de Deus em nossa vida sempre.
Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!
Eduardo Moreira Guimarães
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