Pular para o conteúdo principal

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM







“O rei fez um grande banquete, o povo já foi convidado. A mesa já está preparada, já foi o Cordeiro imolado”

Neste final de semana nos reunimos para celebrar a Ceia do Senhor. Para rendermos graças ao nosso Deus por tudo que ele realiza em nossa vida, por nos conceder a graça e a bondade de viver sempre como filhos e filhas seus. Nesse sentido, a liturgia do final de semana é muito bela. O rei que faz um grande banquete (Mt 22, 1-14), manda seus empregados chamar os convidados, mas estes não quiseram vir.
Esta festa é a festa da nossa salvação, da nossa redenção. O Rei que prepara a festa é o nosso Deus e Jesus é o Cordeiro que foi imolado para a nossa salvação. Por isso é necessário estar preparado. Como os convidados não quiseram ir à festa, o rei pediu para que seus empregados saíssem pelas encruzilhadas dos caminhos e convidassem todos os que encontrassem para a festa. Assim o fizeram. Convidaram todos os que encontraram e eles foram. Porém, na festa o rei encontrou um convidado que não estava com traje adequado. Ele foi jogado na escuridão porque não estava preparado.
Assim, cada um de nós, é chamado para estar sempre vigilantes, preparados para a grande festa da salvação, da vida porque ela pode acontecer a qualquer momento. A festa quem prepara é o nosso Deus, nós somos convidados, mas devemos estar bem-vestidos. Vestidos com as vestes da salvação, da justiça, da alegria, da bondade, da mansidão, da verdade, da paz. Vestidos de uma profunda fé que motive nosso coração e nossa vida a viver sempre mais de acordo com a vontade do nosso Deus.
Como nos disse o Apóstolo Paulo (Fl 4,12-14.19-20), é necessário saber viver na miséria e na abundância, na alegria e na tristeza. É preciso colocar sempre a confiança naquele que nos dá força, no Senhor. Porque Ele é o nosso Deus, é nele que esperamos (Is 25, 6-10a). Que o próprio Deus nos ajude a viver conforme a sua vontade porque esperamos um dia em sua casa habitar para sempre. Amém.

Eduardo Moreira Guimarães

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO: Introdução à eclesiologia

11.        INTRODUÇÃO O trabalho tem como objetivo resumir o livro “Introdução à Eclesiologia” de Salvador Pié-Ninot. Evidentemente não é uma tarefa simples, dado a complexidade do tema e, ao mesmo tempo, as discussões polêmicas que o mesmo está envolvido. Por exemplo: Jesus fundou a Igreja ou ela simplesmente foi aquilo que seus seguidores conseguiram oferecer? Essa e outras questões polêmicas perpassam na mente de qualquer estudante de teologia. Por isso, o resumo aqui apresentado fez questão de ser fiel ao autor nas observações, nos apontamentos e, ao mesmo tempo, na disposição dos capítulos que foram lidos e analisados. Para isso, no desenvolvimento está elaboraram-se tópicos que correspondem aos capítulos em número de 6 mais a conclusão. Assim, fala-se no estudo da história do Tratado de Eclesiologia, dos conceitos fundamentais relacionados à Igreja, de Jesus à Igreja, da Igreja primitiva e edificada pelos sacramentos, das dimensões da Igreja, da missão...

O CALVÁRIO E AMISSA: reflexões sobre o Calvário e a Missa

Há alguns meses um amigo apresentou-me um texto do Arcebispo Fulton J. Sheen. Eu não conhecia sua biografia nem sua obra. À primeira vista, interessei-me muito pelo texto que falava da importância da Adoração Eucarística para a vida ministerial do Sacerdote. Mais tarde, encontrei-me com um pequeno livro do mesmo autor “O Calvário e a Missa: reflexões sobre o Calvário e Santa Missa” [1] e tive a oportunidade de, mais uma vez, saborear as belas e profundas palavras desse Arcebispo que está em processo de beatificação. Após essa última leitura, compartilho com os amigos algumas ideias colhidas no escrito pelo meu fichamento. A tradução que tenho em mãos lança já na ‘folha de rosto’ do livro essa frase de São Francisco de Sales - “O monte Calvário é o monte dos amantes”. Essa afirmação é muito verdadeira dado que identificamos na vida dos santos um amor incondicional ao Crucificado e, muitas vezes, a total identificação com Seu sofrimento na Cruz. Fulton Sheen diz que “o ato m...

ESSÊNCIA, PESSOA E SUBSTÂNCIA

I – INTRODUÇÃO             O presente trabalho apresenta uma breve definição das palavras ESSÊNCIA, PESSOA e SUBSTÂNCIA. A ordem de apresentação foi estabelecida a partir da ordem alfabética. Ao longo do texto notar-se-á que se buscou apresentar a origem do termo pesquisado, bem como a sua evolução e o que ele significa no campo teológico, mais especificamente em relação à Trindade. II – ESSÊNCIA, PESSOA, SUBSTÂNCIA             O problema inicial que permeia a definição de essência, pessoa e substância começa pelo fato de os gregos falarem de uma essência e três substâncias e os latinos de uma substância e três pessoas [1] . Sendo assim, corre-se o risco de confundir os termos e seus significados. Por isso, estudou-se apenas a concepção latina sem fazer as devidas comparações com a grega. a)       ESSÊNCIA Por esse termo é entendi...