Tem impressionado muito todos os brasileiros, creio eu, a iniciativa do governo de colocar à mostra os documentos sigilosos dos últimos anos. Mais atenção merece a mudança de posição dos nossos governantes nesse processo das discussões. Resolveram não revelar mais tais documentos! Interessante são os motivos elencados, entre eles a de que divulgando os documentos podemos abrir feridas já fechadas. Quando a questão são os interesses do povo, dos menos favorecidos, dos excluídos, pode-se levar a cabo todas as discussões. No entanto, quando alguns atos podem afetar quem ainda está no poder, trata-se de reabrir feridas. Muito interessante isso.
Fico curioso sobre o assunto de tais documentos. Deve ter coisa séria lá, afinal não querem mais revelar. Penso que demos vários passos rumo à uma democracia cada vez mais participativa e preocupada com o bem comum. Mas, às vezes, regredimos bastante.
Contrária à decisão e discussão do governo, foi a atitude da Igreja Católica. Tendo em seu poder vários documentos sobre o período da ditadura, entregou-os às autoridades competentes a fim de divulgá-los. Parabéns à Igreja que continua cada vez mais fiel ao projeto de libertação de Jesus Cristo. Que ela, tão criticada nos últimos tempos, inclusive por membros da política nacional, possa continuar dando seu testemunho de parceira da humanidade nas lutas por uma vida mais digna onde os direitos de todos os seres humanos sejam, de fato, respeitados. "Sou católico, amo a minha Igreja".
Eduardo Moreira Guimarães
5° Período de Filosofia
Diocese de Cornélio Procópio - PR
Comentários
Postar um comentário