Há alguns dias atrás, mais precisamente no sábado, 18 de junho, estava à tarde no centro de Maringá quando resolvi parar e ler as manchetes do jornal 'Folha de São Paulo'. Lá dizia que o governos, o Ministro dos Esportes, parece-me, confirmou que irá divulgar os gastos com as obras da Copa do Mundo de 2014 e com as das Olimpíadas em 2016. Às vezes não entendo nem como o nosso governo pode chegar a perder tanto tempo com essas discussões. Por que manter em sigilo estes gastos? Não somos uma país de regime democrático? Aqueles que estão lá em Brasília não estão para nos representar? Inquieta-me o fato de que parece que perdemos a idéia, ou melhor, perderam a idéia que estão no poder governamental para atender às nossas necessidades. O lazer é uma delas. No entanto, é preciso mais coerência e competência.
Quando se pensa em eventos como estes que o Brasil está prestes a realizar várias mega-empresas ficam de olho na concorrência da prestação de serviços. Aqui temos dois sérios problemas: de um lado o governo que concede a realização das obras a quem quer, geralmente a quem vai fazer algum "trambique" para que haja uma extorção do dinheiro público. Outro problema é que as obras são intermináveis. Não há agilidade e nem qualidade excelente no serviço.
Resumindo, precisamos cobrar mais dos nossos governantes, precisamos ser mais ativos nas decisões e participações no governo do nosso país, afinal somos brasileiros e todo essa oceano de gastos vai partir do nosso bolso, dos impostos que pagamos e do mercado que gira em torno de nós.
Eduardo Moreira Guimarães
5º Período de Filosofia
Diocese de Cornélio Procópio - PR
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