Pular para o conteúdo principal

O DESTINO DO NOSSO LIXO


Ontem à noite, como de praxe, estava ledo meu jornal. Costumeiramente leio a Folha de São Paulo e já na primeira página vi a indicação do artigo “Além do saco plástico”. O título interessou-me bastante, afinal estamos num contexto religioso de páscoa e durante toda quaresma, preparação para este tempo pascal, falamos do cuidado com o meio ambiente, com o nosso habitat natural.
Mais interesse despertou-me de perceber que o nosso discurso religioso está bem atual e de acordo com a sociedade em que vivemos. O artigo fala do uso das famosas sacolas plásticas dos mercados e aponta uma decisão do governo do estado de São Paulo de abolir as mesmas. Iniciativas iguais foram tomadas já em Jundiaí e em Belo Horizonte, cidade brasileira pioneira nessa idéia.
A iniciativa é muito condizente e alternativa para evitarmos a grande poluição ambiental de que tanto temos falado. Além disso, é mais um pequeno gesto que todos nós podemos fazer contribuindo para a nossa própria permanência neste planeta tão nosso, tão rico e generoso em sua natureza.
Mas o texto aponta ainda, que mesmo com essas medidas, o problema do lixo continua um agravante em nosso país e que a maior parte não é reciclável, apenas 12%. Com tudo isso, resta a todos nós, cidadãos brasileiros conscientes, a tomarmos como nossa mais esta iniciativa do governo que nos representa para vencermos o consumo de lixo que cresce à medida que o consumismo também cresce.
Aliás, um bom começo seria comprar apenas o que nos é necessário, sem acúmulo supérfluo. Essa idéia, além de ser evangélica, pode contribuir muito com a nossa vida, tornando-a cada dia mais sustentável. Aposte na vida, aposte na natureza, aposte em você, no seu futuro e no futuro de seus filhos. Consuma menos, dê mais qualidade de vida ao seu planeta!

Eduardo Moreira Guimarães
5º Período de Filosofia
Diocese de Cornélio Procópio – PR

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO: Introdução à eclesiologia

11.        INTRODUÇÃO O trabalho tem como objetivo resumir o livro “Introdução à Eclesiologia” de Salvador Pié-Ninot. Evidentemente não é uma tarefa simples, dado a complexidade do tema e, ao mesmo tempo, as discussões polêmicas que o mesmo está envolvido. Por exemplo: Jesus fundou a Igreja ou ela simplesmente foi aquilo que seus seguidores conseguiram oferecer? Essa e outras questões polêmicas perpassam na mente de qualquer estudante de teologia. Por isso, o resumo aqui apresentado fez questão de ser fiel ao autor nas observações, nos apontamentos e, ao mesmo tempo, na disposição dos capítulos que foram lidos e analisados. Para isso, no desenvolvimento está elaboraram-se tópicos que correspondem aos capítulos em número de 6 mais a conclusão. Assim, fala-se no estudo da história do Tratado de Eclesiologia, dos conceitos fundamentais relacionados à Igreja, de Jesus à Igreja, da Igreja primitiva e edificada pelos sacramentos, das dimensões da Igreja, da missão...

O CALVÁRIO E AMISSA: reflexões sobre o Calvário e a Missa

Há alguns meses um amigo apresentou-me um texto do Arcebispo Fulton J. Sheen. Eu não conhecia sua biografia nem sua obra. À primeira vista, interessei-me muito pelo texto que falava da importância da Adoração Eucarística para a vida ministerial do Sacerdote. Mais tarde, encontrei-me com um pequeno livro do mesmo autor “O Calvário e a Missa: reflexões sobre o Calvário e Santa Missa” [1] e tive a oportunidade de, mais uma vez, saborear as belas e profundas palavras desse Arcebispo que está em processo de beatificação. Após essa última leitura, compartilho com os amigos algumas ideias colhidas no escrito pelo meu fichamento. A tradução que tenho em mãos lança já na ‘folha de rosto’ do livro essa frase de São Francisco de Sales - “O monte Calvário é o monte dos amantes”. Essa afirmação é muito verdadeira dado que identificamos na vida dos santos um amor incondicional ao Crucificado e, muitas vezes, a total identificação com Seu sofrimento na Cruz. Fulton Sheen diz que “o ato m...

ESSÊNCIA, PESSOA E SUBSTÂNCIA

I – INTRODUÇÃO             O presente trabalho apresenta uma breve definição das palavras ESSÊNCIA, PESSOA e SUBSTÂNCIA. A ordem de apresentação foi estabelecida a partir da ordem alfabética. Ao longo do texto notar-se-á que se buscou apresentar a origem do termo pesquisado, bem como a sua evolução e o que ele significa no campo teológico, mais especificamente em relação à Trindade. II – ESSÊNCIA, PESSOA, SUBSTÂNCIA             O problema inicial que permeia a definição de essência, pessoa e substância começa pelo fato de os gregos falarem de uma essência e três substâncias e os latinos de uma substância e três pessoas [1] . Sendo assim, corre-se o risco de confundir os termos e seus significados. Por isso, estudou-se apenas a concepção latina sem fazer as devidas comparações com a grega. a)       ESSÊNCIA Por esse termo é entendi...