Terminei de ler, esses dias, esse precioso livro de Anselm Grun. Diante dos grandes desafios que a cultura pós-moderna colcoa hoje sobre as pessoas, é interessante a reflexão que o autor faz sobre a oração. Primeiro, coloca a oraão como experiência de encontro. Experiência esta que pode se dar de duas maneiras: estar diante de Deus como Aquele que me ouve, mas que eu não trato realmente da minha vida e situação e estar diante de Deus como Aquele que sabe tudo a respeito de mim e, portanto, posso estar interiamente livre diante D'ele e rezar com a minha vida, alegrias e sofrimentos, trsitezas, sofrimentos e esperanças.
O autor divide seu livro em duas partes. Primeiro apresenta a oração como encontro consigo mesmo, encontro com Deus, diálogo com Deus e silêncio diante de Deus. Nesse momento o autor quer dizer o que é a oração, ou seja, um encontro inicialmente consigo mesmo no sentido de rezar com tudo aquilo que se é, depois um encontro com Deus, com o autor da vida e criador do mundo. Por isso, a oração é, sobremaneira, um diálogo com Deus, ou seja, uma escuta amorosa e, ao mesmo tempo, uma fala de nossa parte que não são necessariamente palavras, mas a escuta de Deus, daquilo que Ele quer como vontade em nossa vida. Portanto, o silêncio é fundamental.
Na segunda parte, dá-se a impressão que o autor quer valorizar a oração dizendo como fazê-la e também como manter-se em uma vida orante. Por isso é necessario, segundo Grun, apontar os lugares do encontro. São lugares de encontro com Deus na oração: a oração recíproca, a lectio divina, a adoração e a oração contínua. Portanto, é preciso rezar por si e pelos outros, o contato com a Palavra de Deus, pois é por ela que nos encontramos com Jesus, o Filho encarnado do Pai que se dá, sobretudo, na adoração. E por fim, a oração é momento contínuo na vida de todo crente, portanto, contato diário, vital com Deus que se manifesta das mais variadas formas na vida de cada um.
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