Hoje relembramos e vivemos a Ceia do Senhor. Dia em que o próprio Cristo quis continuar conosco pelo sacramento da Eucaristia, dia que instituiu o sacerdócio para a vida da Igreja. Dia especial porque recordamos a passagem do Senhor.
Na Primeira Leitura (Ex 12, 1-8.11-14) recordamos a páscoa judaica com todo o seu bonito e rico rito onde o Senhor adverte a comer rapidamente porque é a Páscoa, 'passagem' do Senhor. Que coisa importante para os cristãos de hoje, ficar atentos, correr às pressas porque é a passagem do Senhor, é o momento que Ele vem, que está diante do povo. Oxalá, soubéssemos da importãncia de Deus na nossa vida e história.
Na Segunda Leitura (1Cor 11, 23-26) Paulo narra a Ceia de Jesus com os seus e faz questão de destacar o mandato de Jesus: "Fazei em minha memória" e "esta é a nova aliança". Tudo o que realizamos, celebramos é para a memória de Jesus que permanece junto de nós. Ao mesmo tempo, lembramos e revivemos a Aliança que Ele mesmo selou conosco. Desde o Antigo Testamento Deus faz aliança com seu povo: Noé (Arco-íris), Abraão (Circuncisão), Moisés (Lei) e Jesus (Corpo e Sangue). Isso é sinal que Deus continua com seu povo, que seu projeto é digno de crédito porque Ele é um Deus que cumpre.
Mas esse Deus que realiza o que promete é o Deus da simplicidade, do serviço, do amor ao mundo, amando-o até o fim (Jo 13, 1-15). Jesus, o Mestre, fez-se servo de todos tomando a bacia, o jarro com água, a toalha e lavando os pés dos discípulos. Mas fez isso para que compreendessem que deveriam fazer a mesma coisa que Ele fez. Nós hoje, diante de tanta fragilidade e sofrimento devemos lavar os pés uns dos outros na esperança de que nos tornemos mais amáveis e que todos sintamos a presença do Cristo Mestre na vida de cada homem e mulher de nosso tempo.
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