RESUMO:
A
IGREJA ÍCONE DA TRINDADE (Bruno Forte)
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é um resumo da obra de Bruno
Forte “A Igreja ícone da Trindade”. A leitura foi realizada de forma atenta e
interessada tendo em vista a importância do tema. Divindade em três grandes
partes, o livro apresenta a “ECCLESIA DE
TRINITATE – de onde vem a Igreja?”, a “ECCLESIA
INTER TEMPORA – o que é a Igreja? A forma trinitária da Igreja” e a “ECCLESIA VIATORUM – para onde vai a
Igreja?”.
Dessa maneira, a apresentação desse resumo seguiu o
mesmo esquema apresentado pelo autor. No entanto, no livro ele faz divisão de
capítulos ao apresentar cada uma das três partes. Aqui, no entanto, pensou-se
em apresentar em um único texto corrido a reflexão de Bruno Forte no intuito de
elaborar um pensamento único que faça a conexão dos assuntos entre si, dado que
todos estão inter-relacionados.
2. A IGREJA ÍCONE DA TRINDADE
Bruno Forte escreve este livro que compara a Igreja
à Trindade. Ele apresenta sua reflexão em três partes. A primeira delas é “ECCLESIA DE TRINITATE – de onde vem a
Igreja?”. Nesse primeiro momento, o autor faz uma abordagem sobre a imagem
predominante da Igreja antes do Concílio Ecumênico Vaticano II e também sobre a
origem trinitária da Igreja.
Segundo o autor, anteriormente ao Vaticano II, a
Igreja era vista pelo que designa “cristomonismo” partindo da descrição de Yves
Congar. Essa expressão evidencia a atenção privilegiada que se dispensava aos
aspectos visíveis da Igreja em detrimento da dimensão mistério-sacramental. Com
o Vaticano II, o primeiro capítulo do documento eclesial Lumen Gentium (LG) já
afirma que a Igreja provém da Trindade, é estruturada à imagem da Trindade e
ruma para um fim trinitário.
A Igreja vem da Trindade desse modo: o universal
desígnio salvífico do Pai (LG 2), a missão do Filho (LG 3) e a obra
santificante do Espírito Santo (LG 4) que edificam a Igreja como mistério. A
Igreja ícone da Trindade é, portanto, a comunhão mistérica da Trindade. É a
unidade na diversidade das Igrejas locais em seus carismas e ministérios. Ao
mesmo tempo, a Igreja orienta-se para a Trindade, Igreja dos peregrinos na
conversão e reforma contínuas, em comunhão com a Igreja celeste na preparação
para a glória final.
Essa renovação eclesiológica do Vaticano II superou
a divisão entre o verdadeiro corpo de Cristo, a Eucaristia, do corpo eclesial
que existia na doutrina cristomonista. Esse concepção privilegia a insistência
na visibilidade da Igreja sob a orientação da cabeça visível que é o Bispo de
Roma. Os bispos locais são considerados lugares-tenentes do Pastor universal.
Prova disso é que poderia se refutar a doutrina da sacramentalidade do
episcopado, porque se via nele uma simples delegação de poderes.
Essa concepção é resultado final de uma cadeia de
reações sucessivas: 1) contra o regalismo (a teologia dos poderes hierárquicos
e da Igreja como reino organizado), 2) contra as teorias conciliares que
subordinavam o poder do papa ao concílio (primado papal), 3) conta o
espiritualismo de Wiclif e de Hus (a dimensão eclesiástica e social do
cristianismo), 4) contra a Reforma (reafirmar o valor objetivo dos meios da
graça, dos sacramentos e do ministério hierárquico).
Essa visão da Igreja perdurou por um bom tempo e foi
reafirmada em algumas circunstâncias: 1) contra o jansenismo (centralismo
romano), 2) contra o laicismo e o absolutismo estatal do século XIX (Igreja
como sociedade perfeita), 3) contra o modernismo (afirmativa das prerrogativas
da Igreja docente).
A eclesiologia no limiar do século XX apresentava-se
mais como fruto de reações e defesas que como o anúncio alegre e libertador do
ministério escondido desde todos os séculos e revelado em Cristo. Por isso, já
se percebe que as causas mais profundas e decisivas da renovação eclesiológica
não são de ordem temporal, mas espiritual.
Aos poucos, a nova visão eclesiológica vem-se
configurando. Ganha impulso uma redescoberta dos elementos sobrenaturais e
místicos da Igreja, de um esforço humilde e religioso para considerar o
mistério da Igreja em toda a sua divina profundidade.
Floresce e desenvolve a teologia da Igreja Corpo
místico de Cristo. A história também reclama a Igreja uma relação com o mundo e
repensa-se, assim, a comunidade eclesial como realidade histórica. A história
vem interrogar a Igreja não só quanto a sua forma de se apresentar ao mundo,
mas também quanto à reflexão que ela faz de si mesma. A partir dessas
interrogações vão surgindo a ideia de Igreja-sacramento, Igreja-povo de Deus,
Igreja-comunhão de pessoas e de Igrejas.
Nesse sentido, o Vaticano II se caracterizou como o
concílio da Igreja, de Ecclesia ad intra –
de Ecclesia ad extra. Seus dois
pilares são as duas constituições Lumen
Gentium e Gaudium et Spes que
tratam, respectivamente, da Igreja em si mesma e da Igreja no mundo
contemporâneo. A primeira volta-se para dentro, explorar seu caráter mistérico,
a segunda, considera a Igreja no seu pôr-se no mundo.
Esse concílio quis articular duas fidelidades no
seguimento de Jesus: seu Senhor e Luz das nações. Ele é, em pessoa, o encontro
de dois mundos: o presente e o que há de vir. Na Constituição sobre a Igreja,
LG, já se apresenta uma tríplice preocupação: fidelidade à sua própria
identidade, fidelidade aos homens e preocupação em fazer com que uma e outra
fidelidade se encontrem no mistério da aliança que é a Igreja.
Por isso, a Igreja oferece como lugar do encontro
entre a iniciativa divina e a obra humana, a presença da Trindade no tempo e do
tempo na Trindade. O Concílio restitui à eclesiologia católica o frescor e a
profundidade dessa relação com a Trindade e a consciência de um ser na história
que não é mero ser da história.
No Vaticano II, a Igreja é apresentada tendo origem
na Trindade, estrutura-se à imagem da Trindade e se dirige para o acabamento
trinitário da história. Com isso, quer-se afirmar que ela, em sua forma visível
e histórica, é o sacramento do desígnio salvífico de unidade que vai da criação
à parusia. A Igreja é, então, a participação histórica na unidade trinitária.
Ela, que celebra a eucaristia, dela nasce como corpo de Cristo na história.
Por isso, a Igreja, que representa Jesus Cristo,
deve ser a manifestação no tempo da vida trinitária. A Igreja é, desse modo,
ícone da Trindade santa; na comunhão estrutura-se à imagem e semelhança da
comunhão trinitária. A Trindade, fonte e imagem exemplar da Igreja é a própria
meta. É a origem e a pátria para a qual se encaminha o povo peregrino. A
Igreja, nesse sentido, não encontrará conclusão no tempo presente, mas a espera
e para ela se prepara, até o dia em que o Senhor venha de novo e nele tudo seja
perfeitamente recapitulado.
A Igreja está sempre em devir e, por isso, “sempre
reformanda”, necessitada de contínua purificação e renovação perene. Por isso,
busca ser fiel ao mundo presente e fiel ao mundo por vir, abrigada à sombra do Espírito
Santo.
Na segunda parte, “ECCLESIA INTER TEMPORA – o que é a Igreja? A forma trinitária da
Igreja” o autor faz uma abordagem da eclesiologia a partir do conceito do
Vaticano II, “povo de Deus”. a eclesiologia pré-conciliar baseava-se no
elemento hierárquico. O Vaticano II descobre o primado da eclesiologia total
redescobrindo os fundamentos trinitários da Igreja. A LG faz uma revolução
quando apresenta o tratado sobre o povo de Deus antes de falar da hierarquia. É
uma renovação copernicana, uma novidade.
Essa inovação da constituição dogmática sobre a
Igreja apresenta o ministério hierárquico da Igreja visto na Igreja e para a
Igreja e não além dela. A Igreja é uma comunidade de carismas e ministérios
onde os dons e serviços são vistos na unidade. É a adoção da laicidade em
contraponto ao eclesiocentrismo. É uma eclesiologia missionária e política,
dialógica e ministerial.
Nessa perspectiva, a iniciativa trinitária já não se
apresenta como alienada das vicissitudes humanas, mas presente a elas para
transformá-las em história da salvação. A unidade da Igreja local encontra sua
mais alta expressão e fonte na eucaristia celebrada pelo bispo com seus
presbíteros e diáconos e a ativa participação de todos os batizados. O Bispo é
o sinal e o ministro da unidade católica presente na Igreja local tendo como
referência o Bispo de Roma que a todos preside na caridade.
O Concílio Vaticano II recupera a perspectiva de
comunhão da Igreja antiga em que a unidade vem antes da distinção. A variedade
ministerial funda-se e alimenta-se na riqueza pneumatológica e sacramental do
mistério eclesial. A Igreja é apresentada no intervalo (inter tempora), a caminho, é vista na sua totalidade e fica claro,
assim, a tarefa dos pastores que devem colaborar na difusão e santificação de
toda a Igreja – a dimensão do serviço. A unidade da Igreja na variedade
católica dos deveres, das Igrejas locais, das tradições. É o primado da
ontologia da graça onde todos os batizados são Igreja, partícipes das riquezas
e das responsabilidades que a consagração batismal implica.
O concílio redescobre a dimensão carismática de todo
o povo de Deus, a riqueza e a variedade dos dons do Espírito com vistas à
utilidade em comum do exercício da profecia, do sacerdócio e da realeza-serviço
de Jesus. Esse movimento espiritual-encarnado da Igreja tem como escopo a
dinâmica da vocação comum de todos os batizados à santidade. São os ministérios
que devem ser exercidos mediante essa tríplice função de Cristo. Nesse sentido,
o ministério ordenado está a serviço do Espírito Santo e é o único estabelecido
desde as origens da Igreja para permanecer até a volta de Cristo sendo
enriquecido com os diversos ministérios eclesiais e seus carismas.
A Igreja é ministerial e as formas pessoais e
comunitárias de ministerialidade nunca exaurem as possibilidades dos dons
recebidos pelos crentes no batismo. A Igreja toda ministerial é a Igreja plena
da ação do Espírito e toda disposta para o serviço. A distinção
hierarquia-laicato é superada pelo binômio comunidade-ministérios. Desse modo,
a comunidade batismal surge como realidade globalizante, no interior da qual os
ministérios se situam como serviços em vista daquilo que toda a Igreja deve ser
e fazer.
Não há, na comunidade-ministério, relação de
superioridade de uns sobre os outros, mas de complementariedade na diversidade
de serviço recíproco. A vida religiosa, nessa perspectiva, continua
fundamentada na consagração batismal e no chamado à santidade. Pensa-se
dinamicamente toda a Igreja a partir do mistério da encarnação. Uns e outros
devem encontrar-se na comunhão articulada tendo consciência da própria
dignidade cristã e da responsabilidade pessoal de discernir os próprios
carismas para coloca-los a serviço de todo o povo de Deus.
A eclesiologia total faz um retomada positiva da
laicidade no sentido de vocação e ministério de comunhão com o ministério
ordenado. O fundamento dessa nova relação provém da dimensão crística de tudo o
que é criado e da dimensão cósmica da encarnação. O mundo, reconhecido como
lugar do Evangelho, torna-se parceiro no diálogo da salvação. Defende-se o
valor de ler o Evangelho na história. Na eclesiologia total, reconhecem-se a
dignidade e a autonomia próprias de cada batizado e, por isso, a
responsabilidade específica dos leigos de procurar o Reino de Deus exercendo
funções temporais e ordenando-as segundo Deus (LG 31).
A laicidade assumida no interior da Igreja como
dimensão que qualifica todo o povo de Deus mostra que a inserção nas realidades
temporais é específica para cada um e todos os batizados, mesmo sob uma
variedade de formas. Todo o povo de Deus deve caracterizar-se por uma relação
positiva com a laicidade. Laicidade na Igreja significa, portanto, respeito ao
valor próprio do ser humano no seu interior. Significa responsabilidade de todos
os batizados nas questões de ordem temporal. Cada cristão, segundo seu carisma,
deve cooperar com os demais na evangelização da comunidade e da história. É uma
profunda superação da divisão entre sacro e profano. O mundo é lugar da
presença de Deus, ele fala de Deus.
Essa eclesiologia sugere uma inserção missionária e
política, um papel decisivo da relação ad
extra da comunidade cristã. Isso implica relacionar a cultura e o
Evangelho, a salvação e a história em uma enculturação da mensagem em que se realiza
a catolicidade do povo de Deus entendida como vocação à plenitude, Cristo.
A acolhida da laicidade do mundo chega a ser uma
dimensão da qual não pode prescindir o povo de Deus, chamado que é a ser
presença de salvação entre os homens, na concretude dos lugares e dos tempos
históricos. É uma eclesiologia de comunhão que se refere ao Espírito que
vivifica a Igreja e às realidades santas com as quais o mesmo Espírito se
comunica. É a comunhão no Espírito de Cristo que é mistério.
A comunhão leva em si os sinais desse encontro
inaudito entre o mundo do Espírito e o mundo dos homens. A Igreja-comunhão é
sinal e instrumento, ou sacramento, pelo qual o Espírito realiza a unidade dos
homens com Deus e entre si. A Igreja é a comunhão nas realidades santas que a
torna sacramento de Cristo em duas vias privilegiadas: a Palavra de Deus e os
Sacramentos. Palavra e Sacramento estão sumamente presentes e convergentes na
Ceia do Senhor. Por isso, é na Eucaristia que nasce a comunhão eclesial. A
Eucaristia faz a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia. A Palavra não será
proclamada se não houver quem anuncie; o memorial não será celebrado se não
houver quem o faça em obediência ao mandamento do Senhor.
A comunhão eclesial é toda ministerial chamada na
variedade dos ministérios a ser profeta, sacerdote e rei e a realizar na
história a justiça do Reino de Deus que vem. A Igreja toda ministerial não é
senão a comunhão toda carismática dos batizados em atitude de serviço no
sentido de que participam no único Espírito Santo e são enriquecidos pela
variedade de seus dons. Dai decorre que todos devem estar abertos ao Espírito e
às suas surpresas e a um profundo senso de responsabilidade.
Essa dinâmica da comunhão eclesial originada na
própria comunhão trinitária exige que a Igreja esteja concretamente situada no
devir humano. O Espírito é o garante de que o Deus cristão toma e assume a
história dos homens. O Espírito é a dimensão histórica do mistério; ele a doa à
Igreja. Desse modo, o evento do Espírito jamais prescinde do evento-Cristo, mas
é a sua representação, atualização na variedade e mudança da história. Por
isso, a importância da Igreja local como presença na comunidade dos fieis, na
sua proximidade.
A celebração da Eucaristia que faz a Igreja enquanto
lugar da irrupção do Espírito e a Igreja que faz a eucaristia enquanto a
comunidade celebrante. Essa Igreja que nasce e se exprime na eucaristia é
propriamente a Igreja local. Esta Igreja local na eclesiologia de comunhão
funda-se em relação à origem trinitária e pneumatológica da Igreja. é o lugar
de encontro da realidade da salvação oferecida em Cristo e uma situação
concreta e seus desafios.
O Evangelho que a Igreja anuncia não é uma doutrina,
mas uma Pessoa – Cristo. A ninguém, portanto, se permite anunciar um evangelho
próprio. Cada uma das Igrejas locais encontra-se em relação de comunhão com as
demais, cujo fundamento é a celebração eucarística. É a dinâmica diferente do
Reino, em eclesiologia, “um mais um é um” no sentido de que a Igreja local em
unidade com as demais forma uma só Igreja – a Igreja de Jesus Cristo.
Na Igreja local, o sinal e o ministro da unidade é o
Bispo que é a cabeça do corpo eclesial ao convocar a comunidade para o banquete
do Senhor. ao oferecer o memorial do sacrifício e ao oferecer-se em sacrifício
por seu povo. Essa unidade é exercida regionalmente pelo metropolita e ao nível
da comunhão universal das Igrejas é o bispo da Igreja de Roma que a todos
preside no amor.
A terceira parte “ECCLESIA VIATORUM – para onde vai a Igreja?” caracteriza-se pela
dimensão escatológica da Igreja. É a sua destinação trinitária. O povo de
peregrinos que ruma para a Jerusalém celeste cuja imagem é a Virgem Maria (LG
VII, VIII). Pensando nisso, a Igreja não se identifica com o Reino, é dele
apenas a forma inicial. Ela cresce em direção à manifestação final do Reino de
Deus auxiliada na peregrinação temporal pela comunhão com a Igreja celeste.
A Igreja é impulsionada a abrir-se para o futuro da
promessa. O apelo da Pátria que ‘ainda não’ se possui ensina à Igreja a
auto-relativização que fá-la perceber que está a caminho, povo de Deus em êxodo
para a terra prometida que alcançará na glória celeste.
“O povo de Deus, nascido ao pé da cruz, peregrino na
longa sexta-feira santa que é a história do homem, nunca deverá confundir as
pálidas luzes das glórias terrenas com a Luz da Glória prometida na Páscoa”[1]. O
apelo do ‘ainda não’ é a relativização das grandezas deste mundo. Pela
relativização das coisas que afastam da comunhão trinitária é que a Igreja após
o Vaticano II tem esse forte apelo e desejo da unidade entre si e da unidade
ecumênica. Essa unidade ecumênica é dom proveniente do alto, mas deve ser
reconhecida e acolhida como dom e como possibilidade de realização já aqui.
A conversão do coração e a santidade de vida devem
ser tidas como a alma de todo o movimento ecumênico em com razão pode ser
chamado já de ecumenismo espiritual que lança bases para a concretude dessa
atitude de santidade e de busca da unidade. Na verdade, afirma o autor, “Só da
Trindade pode advir a unidade que procuramos”.
O futuro prometido por Jesus torna-se inquietação e
estímulo a buscar a unidade para anuncia-la credivelmente e construí-la na
história. Esse é o desafio missionário, o desejo de saída protagonizado
ultimamente pelo Papa Francisco, da qual a Igreja provém e para a qual se
dirige no transcorrer do tempo.
3. CONCLUSÃO
Na leitura desse livro de Bruno Forte ficou muito
claro alguns aspectos da eclesiologia: de onde ela vem, onde se fundamenta. Por
que a Igreja deve ser uma comunidade de ministérios e serviços. Tudo isso,
porque ela vem da Trindade, ela é como que reflexo da Trindade atuante na
história.
Por isso, urge de toda a Igreja, todo o povo de
Deus, a dinâmica de Francisco da saída. Aqui nota-se a atualidade desse
escrito. Nesse tempo novo da Igreja, Bruno Forte apresenta uma Igreja
comunhã-ministério-povo de Deus-missionária-divina-cristológica. São
características essas presentes em todo o texto, mas que se fundamentam no que
a Igreja é apresentada, sobretudo, na Lumen
Gentium e direcionada para o seu fim: voltar ao seio da Trindade de onde
ela brota e renova, constantemente, suas forças.
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FORTE,
Bruno. A Igreja ícone da Trindade. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2005.
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